O lítio “é o futuro” e Portugal está a investir cada vez mais neste mineral. Já somos o sétimo maior produtor, à escala global. Refinarias nacionais podem estar para breve.
Portugal já é o sétimo maior produtor de lítio do Mundo.
Em 2022, produziram-se, cá dentro, 600 toneladas deste mineral, de acordo com dados do United States Geological Survey.
Fonte do ministério do Ambiente e Ação Climática adiantou ao Jornal de Negócios que Portugal já recebeu, até agpra intenções de investimento que rondam os 9.000 milhões de euros, com a criação de 8.000 empregos diretos.
Atualmente, Portugal tem em vigor dois contratos de prospeção e pesquisa de lítio – em Covas do Barroso (Boticas) e Montalegre (distrito de Vila Real) – que, passados cinco anos, serão sujeitos a uma Avaliação de Impacto Ambiental.
“Já foram emitidas Declarações de Impacto Ambiental positivas para o projeto mineiro do Barroso [Covas do Barroso] e para o projeto do Romano [Montalegre] (…) Estas minas reforçam a resiliência de Portugal e da UE, no contexto da estratégia de autonomia de matérias-primas críticas”, considerou a fonte do ministério.
Já com os projetos das minas de Montalegre e Boticas em fase avançada, o Governo prepara-se para agilizar o processo noutras zonas do país.
As zonas em causa são Masseieme (Pinhel, Trancoso, Meda, Almeida), Seixoso Vieiros (Fafe, Felgueiras, Amarante, Guimarães, Mondim de Basto e Celorico de Basto) e Guarda-Mangualde – o que constitui cerca de 1.500 km2 de território do norte e do centro de Portugal.
Portugal ambiciona mais
Além das minas, avança o Negócios, Portugal tem a ambição de ter, pelo menos, duas refinarias de lítio no país, uma em Montalegre e outra em Setúbal.
“Portugal ambiciona desenvolver toda a fileira, desde a revelação dos depósitos minerais até à extração, refinação e reciclagem das baterias. Para isso é importante estabelecer acordos de cooperação com os grandes países produtores de lítio a nível mundial”, concluiu.
Portugal já é o sétimo maior produtor, à escala mundial. À frente de Portugal, só Austrália, Chile, China, Argentina, Brasil e Zimbabué.
No ano passado, a Austrália e o Chile foram responsáveis por quase 77% da produção global – o que se traduz em 100 mil toneladas.
Segundo o Jornal de Negócios, em 2022, o valor do mercado mundial de baterias de lítio foi de 48,7 mil milhões; devendo chegar aos 181,7 mil milhões em 2030.
A procura por lítio disparou muito por culpa da eclosão dos veículos elétricos. Em 2021 foram produzidas 540 mil toneladas. Para 2025, é esperada uma procura de 1,5 milhões de toneladas, que duplicará para os três milhões em 2030.
Não sei para que é a avaliação do impacto ambiental? Já está mais que visto que ninguém no governo ou neste país têm qualquer cuidado que seja com o ambiente quando o assunto é dinheiro!
Como é que em 2022 em Portugal se produziram 600 toneladas se à data de hoje não há ainda nenhuma mina de lítio?
São as tais contas fantasma com banho da Cobra que o Governo quer dar a entender