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Portugal anuncia novo pacote de apoio à Ucrânia em “momento crítico” de contraofensiva

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Governo de Portugal

A ministra da Defesa, Helena Carreiras.

14 viaturas blindadas de transporte pessoal e nove obuses juntam-se às já enviadas 1125 toneladas de material, em “momento crítico importante” da contraofensiva ucraniana.

Portugal anunciou esta sexta-feira um novo pacote de apoio para a Ucrânia.

Serão enviadas 14 viaturas blindadas de transporte pessoal e nove obuses, ascendendo a 1125 toneladas de material já enviado, num “momento crítico e importante” de contraofensiva ucraniana.

O anúncio foi feito pela ministra da Defesa, Helena Carreiras, em declarações aos jornalistas portugueses em Bruxelas no dia em que termina a reunião dos ministros da tutela da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

A ministra confirmou que Portugal vai “doar mais 14 M113, que são veículos blindados de transporte de pessoal, e mais nove obuses num novo pacote de apoio”, após a “visita do ministro [ucraniano dos Negócios Estrangeiros] Dmytro Kuleba a Lisboa”.

“Este é um novo pacote que Portugal disponibiliza à Ucrânia, realçando aquilo que temos feito e o nosso permanente apoio na medida das nossas possibilidades neste esforço, que é agora ainda mais significativo, dado estarmos num momento crítico e importante que tem a ver com esta contraofensiva que vai levar algum tempo, mas que para a qual o todos os Aliados [da NATO] se mobilizam para apoiar a Ucrânia no seu esforço de enfrentar esta invasão ilegal da Rússia”, salientou Helena Carreiras.

Este apoio a Kiev visa “construir as condições para que seja possível pensar num futuro de paz e de negociações”, acrescentou.

De acordo com a ministra da Defesa, “entre estes carros, estes veículos blindados e todo o restante material – e contando com este último pacote – já vai superar a as 1.125 toneladas no material” que Portugal mobilizou para a Ucrânia.

Este novo pacote constitui o terceiro anúncio de apoio luso à Ucrânia de 2023.

A ministra da Defesa já tinha anunciado também, em março, que Portugal seria um dos 18 Estados europeus a integrar o projeto para aquisição conjunta de munições para a Ucrânia.

Na altura, Helena Carreiras referiu que o país “já forneceu 2.000 munições de morteiros de 120 milímetros”: “Os nossos ‘stocks’ estão em baixo, como os dos outros países, não há capacidade alargada de disponibilização de munições”.

A Alemanha terá iniciado, em janeiro, uma nova etapa na guerra da Ucrânia, ao anunciar o envio de tanques Leopard para ajudar as Forças Armadas ucranianas, sendo Portugal um dos países que poderão seguir o exemplo alemão e enviar mais tanques para ajudar os militares ucranianos.

Em janeiro, o Governo português estaria a avaliar “os impactos nacionais em termos de capacidades” e as “possibilidades” efectivas de Portugal, indicou o ministério da Defesa indicou ao Expresso.

3 Comments

  1. Portugal não tem défice e tem dinheiro a mais? Não!!!

    Não temos meios de defesa para nós, quanto mais para oferecer!!

    (…. para mais para desperdiçar numa guerra provocada e mantida por interesses sombrios e sobretudo dos EUA…).

    Acho fácil admitir o estado vergonhoso dos nossos meios, e até do país e suas condições económicas….

    Mas… se há dinheiro a mais, que cortem nos imposto!! Já que nisso estamos no pódium !!!

    • Nada disso. O dinheiro investido na Ucrânia é o melhor investimento que podemos fazer. São menos filhos da Europa que serão mortos em guerra num futuro próximo. Putin tem de perder na Ucrânia. E para isso, temos de continuar a enviar todo o dinheiro e recursos que conseguirmos. Nunca a Europa esteve tão unida e tão correta como agora.

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