Guillaume Horcajuelo / EPA
Portugal contabiliza esta segunda-feira mais 78 mortos relacionados com a covid-19 e 3.262 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 4.505 mortes e 298.061 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando agora ativos 80.614 casos, menos 224 do que no domingo.
O documento esta segunda-feira publicado dá também conta de mais 3408 recuperados, elevando o número total de recuperações para 212.942.
No que respeita aos novos casos nas últimas 24 horas, esta segunda-feira apresenta um número número de novas infeções mais baixo em quase um mês.
A região norte continua a ser o o território que concentra mais novos casos a nível nacional: 1795, ou seja, 55% do total nacional. Segue-se depois Lisboa e Vale do Tejo (839), o Centro (407), o Algarve (34), os Açores (32) e a Madeira (0,2%).
Apenas uma região subiu em novos casos face a domingo, frisa o semanário Expresso. O Alentejo, que passou de 84 para 148 (4,5% do total nacional).
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.342 pessoas (mais 97 do que no domingo), das quais 525 em cuidados intensivos (menos 11 nas últimas 24 horas).
ZAP // Lusa
Os números até podem ser verdadeiros*, mas eu “gritarei” se algum de vocês afirmar que a segunda vaga está a desaparecer – a ir embora, à velocidade da luz.
Para mim, esta diminuição súbita de casos parece suspeita, porque o senhor Ministro das Parvoíces quer tudo aberto no Natal, para voltar a enfiar as pessoas nas suas respetivas casas – em janeiro -, já com o seu precioso cofre bem cheio. Mais tarde, nas conferências, aparece com um sorriso amarelo, com um blazzer azul-escuro e com calças cinzentas, a dizer que já está tudo bem, e que um milagre tem abençoado os portugueses – o milagre que será desfeito quando se descobrir a VERDADEIRA REALIDADE.
**Esta informação pode ser duvidosa. O Governo e o Presidente Marreco estão de mãos dadas! Se for preciso pegar na calculadora, a (Des)Graça Freitas chama-os e, juntos, como três crianças de oito anos, arranjam os números, obedecendo a regras matemáticas bem explícitas:
– Ora bem, temos sete mil casos, numa terça e numa quarta-feiras, mas é melhor tirarmos mil e trinta e seis (de terça-feira), 1782 (de quarta-feira), para, mais tarde, anunciarmos oito mil casos, sendo que 2818 compreendem/designam atrasos na contagem.
É isto que tem sido feito. Estamos perto do Natal, então, faz sentido baixar um bocadinho os números, para que os ingénuos portugueses possam andar por aí, felizes e contentes. Obrigado, Costa, por seres um vigarista e um miserável. Obrigado, Marcelo Roto, por falares durante um minuto, sobre coisas que já tinhas referido há séculos. E obrigado, Desgraça Freitas, por teres uma calculadora bastante fiável, e por (não) forneceres os dados corretos a toda a população portuguesa.
Josué, tem razão.