O antigo primeiro-ministro e antigo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, acredita que Portugal terá de pedir mais fundos a Bruxelas, considerando que a crise será mais grave que o que está atualmente previsto.
Em entrevista à TVI24, na terça-feira, disse que quando a “bazuca” foi “desenhada”, o país “estava melhor” do que “está agora, mas vai haver uma revisão no final de 2021″. Para já estão garantidos 13,9 mil milhões de euros, mas espera “mais, porque infelizmente os custos da pandemia vão ser maiores em Portugal do que em muitos países”.
“Temos setores que estão mais expostos. É o caso do turismo, que é tão importante para Portugal e era dos setores que estava a crescer mais”, afirmou, apontando igualmente para as atividades associadas, a restauração e os restantes setores “da hospitalidade”.
Durão Barroso sublinhou que os países mais ricos terão necessidade de ajudar os menos desenvolvidos na vacinação contra a covid-19. “Quanto mais tempo demorar a vacinação em geral, maior número de variantes haverá, e maior é o risco de reinfeções”, frisou o presidente da Aliança Global Para as Vacinas.
Apesar de reconhecer que “tem havido nacionalismo”, defendeu uma “vacinação tão generalizada quanto possível”, assente na “perspetiva de solidariedade”. “O dever de cada primeiro-ministro é, em primeiro lugar, defender as suas populações”, assinalando ser necessário pensar em “partilhar o excesso”.
“Haverá vacinas para toda a gente. A questão é chegar ao tempo da distribuição”, concluiu.
Com o Durão ao leme, já estava com a mão estendida para receber as esmolas de Bruxelas!
Raios !!!!!!!….estamos outra vez de tanga !