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Porto vai ter um autocarro sem condutor

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(dr) fabulos.eu

Em 2019, a STCP vai testar um autocarro sem condutor na cidade Invicta

Em 2019, o Porto vai ter um autocarro autónomo a circular na cidade, no âmbito do consórcio europeu FABULOS.EU, que convidou a STCP a participar no projeto.

A Sociedade de Transportes Públicos do Porto (STCP) revelou à TSF que vai experimentar um autocarro sem condutor e movido a energia elétrica, com baterias que podem durar cerca de oito horas.

O diretor administrativo e financeiro da STCP, Paulo Ferreira, explica que, no quadro de um consórcio europeu, “o teste piloto está previsto iniciar-se até no final do ano 2019”.

Em declarações à rádio, o responsável explica que o consórcio em questão chama-se FABULOS.EU, um projeto liderado pela agência de inovação de Helsínquia, na Finlândia.

“A STCP entra no consórcio a convite do fórum Virium de Helsínquia pelo facto de a STCP ser considerada uma empresa inovadora e com um histórico de projetos de investigação e desenvolvimento na Europa”, explica.

Os testes vão decorrer nas ruas da cidade, “em ambiente aberto no Porto”. “O objetivo é que funcione no Porto e estamos a reunir todas as condições para a sua implementação”, diz Paulo Ferreira.

Para já, está a decorrer a fase de consulta ao mercado para a escolha dos veículos que já têm data para serem ensaiados em várias cidades europeias. Além da cidade Invicta, estão também a bordo países como a Estónia, Noruega, Holanda e Grécia, revela a TSF.

De acordo com Paulo Ferreira, “este é um projeto a três anos que globalmente, para todo o consórcio é de 7,8 milhões de euros comparticipado a 90% pela União a Europeia, a fundo perdido. Da parte da STCP, o orçamento é de cerca de um milhão de euros, dos quais 100 mil euros são de fundos próprios” repartidos ao longo dos três anos.

ZAP //

10 Comments

  1. Viaturas sem condutor servem para mostrar os avanços tecnológicos a que se chegou. Tudo o resto é negativo, por todas as razões.
    Se quiser ir pela rota do humor, direi que é uma brincadeira de muito mau gosto.

      • «(…)por todas as razões» (!?). Oh diabo, um argumento destes é de cabo da esquadra, porque «todas as razões» é o mesmo que dizer por razão nenhuma.

      • Se também não entendeu, convido-a a pensar. Pense um pouco que as encontrará.
        Eu entendi a sua observação. “Todas as razões” foi a expressão que me saiu naquele momento. Mas “todas” não significa que o nº delas seja infinito.
        Mas para não pensar muito, se quiser troque “Tudo o resto” por as consequências daí resultantes…
        Talvez chegue às razões a que quis referir-me.

  2. Mas será que cabe na cabeça de alguém que um autocarro autónomo possa circular numa cidade como o Porto, com o tipo de ruas que tem, com a sinalização horizontal e vertical a esmo por todo o lado e, muitas vezes, contraditória? Deverá ser bonito ver aquela coisa cheia de “pascácios” ir direitinha ao rio. Eu vou já reservar lugar para não perder o espetáculo!

  3. Bom dia

    Então parece que ninguém leu a noticia mas é espectacular para os STCP e todos os outros patrocinado por fundos europeus quase a custo zero e mais uns milhares para o desemprego e mais uns milhões para os patrões óptimo como sempre.
    Cumprimentos Vitor

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