Ex-porteiro diz ter sido pago para manter silêncio sobre suposto filho secreto de Trump

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Gage Skidmore / Flickr

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

O antigo porteiro das Trump World Tower alega ter recebido cerca de 25 mil euros da revista National Enquire para manter o silêncio sobre os casos extraconjugais de Donald Trump.

Dino Sajudin é antigo porteiro das Trump World Tower e, como qualquer porteiro, via e ouvia muita coisa sobre o atual Presidente dos Estados Unidos. Em causa está um boato que o porteiro terá ouvido sobre o patrão que teria tido um caso, no final da década de 80, com uma funcionária.

Dessa relação extraconjugal, terá nascido um filho, conta o Diário de Notícias. Por esta informação, de um alegado filho secreto, Sajudin alega ter recebido cerca de 25 mil euros da revista National Enquirer – agora Radar Online – que lhe comprou a história. No entanto, nunca a chegou a publicar.

“Hoje acordei para saber que um acordo confidencial que eu mantive com a National Enquirer, em relação a uma notícia sobre o presidente Trump, vazou para a imprensa”, escreveu o porteiro, num comunicado enviado à CNN.

“Posso confirmar que enquanto trabalhava na Trump World Tower fui instruído para não criticar a ex-empregada do presidente Trump devido a um relacionamento anterior que eles viveram e que originou uma criança“, continuou.

Ainda assim, a cadeia televisiva salienta que a informação de que Donald Trump teve um filho fora do casamento não foi confirmada de forma independente por nenhum dos meios de comunicação que exploraram e investigaram esta história – como a New Yorker ou a Associated Press.

Ambas as agências noticiosas afirmam que o intuito da National Inquirer era comprar a história para depois a enterrar, como um favor a Donald Trump.

Segundo o DN, a editora da National Enquirer – a American Media Inc. (AMI) – já reagiu, negando “categoricamente” a alegação no centro destas notícias.

“Além disso, a AMI nega enfaticamente qualquer sugestão de que possa ter havido alguma ‘parceria’ criada que possa influenciar quaisquer laços comerciais em relação à AMI. Essas alegações são imprudentes, infundadas e falsas“, escreve.

A Casa Branca ainda não comentou o assunto.

ZAP //

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