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Portagem da ponte 25 de Abril é a mais cara do país

A ponte 25 de Abril, que faz a ligação da cidade de Lisboa à cidade de Almada, tem a portagem mais cara do país, atingindo os 15,2 cêntimos por quilómetro. Pandemia fez cair receitas provenientes das portagens.

Os dados são revelados pelo relatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) e remetem para 2019.

O valor por quilómetro na portagem da ponte 25 de Abril é mais do dobro do valor médio na rede nacional de autoestradas, que é de 7,2 cêntimos (considerando a extensão total) ou 8,6 cêntimos (tendo em conta a extensão).

Encontram-se entre as autoestradas mais caras do país a A11, que liga os concelhos de Barcelos, Braga e Guimarães, com 10,2 cêntimos por quilómetro, a A21, em Mafra, com 10,1 cêntimos por quilómetro e a CREL com 9,9 cêntimos.

Já as autoestradas mais baratas são a A4 (entre Matosinhos e a fronteira de Quintanilha), a A28 (que liga o Porto a Vilar de Mouros), a A33 (Caparica-Montijo) e a A43 (Porto-Covelo). O preço por quilómetro nestas autoestradas varia entre os 3,5 e os 4,8 cêntimos.

De acordo com o Jornal de Negócios, a AMT justifica estes preços uma vez que “grande parte das respetivas extensões são gratuitas”.

Entre 2017 e 2019, o aumento das receitas subiu 12%, tendência que foi travada pela pandemia. Segundo o regulador, no primeiro semestre de 2020 as receitas das portagens diminuíram 26,3%, o que resulta em menos 147,8 milhões de euros.

Só no mês de abril do ano passado, em que estiveram em vigor as medidas mais estritas de restrição à circulação, as receitas atingiram o valor mínimo de 34,4 milhões de euros, correspondendo a uma quebra de 63,3% em relação à média mensal do primeiro semestre de 2019. Nesse mês, a procura caiu 67% em relação ao ano anterior.

ZAP //

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