“Polónia, Moldova, Roménia e os países bálticos”: os próximos alvos de Putin

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(h) UKrainian Presidential Press Service / EPA

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy

Volodymyr Zelenksyy voltou esta quarta-feira a apelar ao apoio dos países ocidentais, a quem pediu mais armamento para “repelir as forças russas”.

“Precisamos de artilharia, veículos blindados, sistemas de defesa aérea e aeronaves de combate”, pediu o Presidente da Ucrânia.

Mas o pedido do líder ucraniano, num vídeo gravado em inglês e divulgado nas suas redes sociais, deixa um alerta ao Ocidente: “A Polónia, Moldova, Roménia e os países bálticos tornar-se-ão nos próximos alvos, se a liberdade da Ucrânia cair”.

“A liberdade deve estar melhor equipada que a tirania”, insistiu Zelenksyy, referindo que que os países ocidentais têm tudo para apoiar as forças ucranianas. “Armem a Ucrânia agora para defender a liberdade”.

“Sem armamento adicional, esta guerra vai tornar-se num banho de sangue sem fim, espalhando miséria, sofrimento e destruição. Mariupol, Bucha, Kramatorsk – a lista vai continuar. Ninguém vai parar a Rússia exceto a Ucrânia com armamento pesado”, pode ler-se na descrição do vídeo.

 

O Exército russo ameaçou hoje atacar centros de comando na capital ucraniana, Kiev, que Moscovo tinha desistido de tomar até agora, se as tropas ucranianas continuarem a atacar o território russo.

“Estão a verificar-se tentativas de sabotagem e de ataques das forças ucranianas contra alvos em território da Federação da Rússia”, declarou Igor Konachenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo.

“Caso prossigam estas ações, o exército russo desencadeará ataques dirigidos a centros de tomada de decisão, incluindo em Kiev, o que o exército russo se absteve de fazer até agora”, prosseguiu.

ZAP //

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4 Comments

  1. Enquanto os países livres das sua ordens existirem, o mesmo não vai deixar de atacar. A Suécia e Finlândia serão os próximos caso desobedeçam. Eu acredito, o lunático não vai parar e só uma grande guerra é que o pode parar, e só temos duas opções a guerra ou a rendição.

  2. Tenho sérias dúvidas que Putin se atreva a atacar um país da NATO, a não ser que esta lhe dê sinais de fraqueza ou um pretexto forte. Já quanto à Moldova, o mais lógico é mesmo que, mais tarde ou mais cedo, os Russos a invadam, a pretexto de protegerem os pró-russos da Transnitria (como no Donbass) – e assim criarem uma ligação para a Crimeia e isolarem a Ucrânia (o que restar dela) do mar.

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