Os polícias vão voltar a concentrar-se, esta quinta-feira, em frente do Ministério das Finanças, em Lisboa, mantendo protestos diários até que tenham uma resposta do Governo em relação às suas reivindicações.
O anúncio foi feito pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), depois de uma delegação se ter encontrado com um representante do Ministério das Finanças e não ter obtido respostas.
Centenas de polícias estiveram, esta quarta-feira, concentrados em frente do Ministério das Finanças, em Lisboa, para exigir “uma resposta rápida” do Governo quanto à reposição dos vários subsídios em período de férias e a publicação da lista de passagem à pré-aposentação.
O protesto foi organizado pela ASPP/PSP mas também contou com o apoio do Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP/PSP). O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que os polícias reivindicam o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Administrativo que considerou ilegais os cortes feitos aos vários subsídios atribuídos como suplementos especiais de serviço de patrulha e de turno em período de férias.
A decisão do tribunal, tomada após uma ação interposta pela ASPP, considera também que devem ser pagos retroativos desde 2011, data em que foram cortados os subsídios. Segundo Paulo Rodrigues, cada polícia está a perder, em média, cerca de 400 euros por ano.
Os polícias exigem também “a publicação imediata da lista para a passagem imediata à pré-aposentação” de 800 elementos da PSP, tal como está previsto no estatuto profissional. “Estamos praticamente no final do ano e não se sabe quem vai para a pré-reforma. Onde está a lista?”, questiona.
O dirigente sindicato disse que o protesto foi marcado para decorrer junto ao Ministério das Finanças, “porque tudo depende” deste Ministério, sendo o responsável pela publicação dos despachos relativos aos subsídios e à pré-reforma.
ZAP // Lusa