Polícia brasileira investiga ameaças contra Jair Bolsonaro

Agência Brasil

Jair Bolsonaro

A polícia brasileira cumpriu, no domingo, dois mandados de busca e apreensão no estado de Minas Gerais, visando o apuramento de um crime contra a segurança do Presidente.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Três Corações e Alfenas, no estado brasileiro de Minas Gerais.

“A investigação teve início após um homem ser detido, na última sexta-feira, por ter feito menção, nas redes sociais, publicando fotos e vídeos de um suposto plano que visava atentar contra o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, informou a Polícia Federal brasileira, na segunda-feira, no seu site.

Na data, o chefe de Estado realizava uma visita oficial à Escola de Sargentos das Armas (ESA), em Três Corações, por ocasião de solenidade de formatura do Curso de Sargentos.

De acordo com as autoridades, “o suspeito trabalhava como ‘terceirizado’ [em regime de ‘outsorcing’] na ESA e aparecia em vídeos publicados nas redes sociais”.

O crime em causa tem pena prevista de três a 10 anos de prisão, e a investigação encontra-se em segredo de Justiça.

Foi também em Minas Gerais, em setembro do ano passado, que Jair Bolsonaro foi esfaqueado, durante a sua campanha eleitoral para Presidente.

O atentado ocorreu durante um ato eleitoral na cidade brasileira de Juiz de Fora, no dia 6 de setembro, quando o autor confesso do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, fazendo-se passar por apoiante de Bolsonaro, esfaqueou o candidato no abdómen.

Bolsonaro ficou mais de três semanas internado no hospital Albert Einstein, na cidade brasileira de São Paulo, e já foi submetido a várias cirurgias.

A 14 de junho, o autor do ataque foi absolvido por ser considerado inimputável, mas foi-lhe determinado a manutenção do internamento.

O juiz federal Bruno Savino, da 3.ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais, determinou que Adélio Bispo de Oliveira não pode ser punido criminalmente, mantendo o seu internamento provisório na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Segundo o magistrado, as perícias médicas concluíram que o autor do crime “é portador de transtorno delirante persistente“.

// Lusa

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