Recorrendo a dados do telescópio espacial Kepler da NASA, uma equipa de cientistas estimou que podem existir até 300 milhões de planetas potencialmente habitáveis a orbitar estrelas na Via Via-Láctea.
De acordo com o novo estudo, cujos resultados foram esta semana publicados na revista científica The Astronomical Journal, podem existir mais planetas potencialmente habitáveis na nossa galáxia, podendo alguns destes mundos estar bem próximos.
Segundo as estimativas da equipa, que contou com a colaboração de cientista da NASA, do Instituto SETI e de outras organizações mundiais, vários destes mundos podem estar a apenas 30 anos-luz de distância do nosso Sol.
“Esta é a primeira vez que todas a peças foram colocadas juntas para fornecer uma medida confiável do número de planetas potencialmente habitáveis na galáxia”, disse o co-autor do estudo Jeff Coughlin, cientista do Instituto SETI e diretor do Kepler Science.
“Este é um termo-chave na Equação de Drake, que é utilizada para estimar o número de civilizações transmissíveis; estamos um passo mais perto na longa estrada para descobrir se estamos realmente sozinhos no Cosmos”, continuou, citado em comunicado.
Tal como explica a Europa Press, a Equação de Drake é uma formulação probabilística que detalha os fatores que devem ser considerados para estimar o número potencial de civilizações tecnologicamente avançadas na galáxias que poderiam ser detetadas.
Esta mesma equação é também frequentemente utilizada no âmbito da Astrobiologia, orientando grande parte da investigação do Instituto Seti.
“Saber quão comuns são os diferentes tipos de planetas é extremamente valioso para projetar futuras missões para ‘caçar’ exoplanetas”, acrescentou a co-autora do estudo Michelle Kunimoto, que recentemente se juntou à equipa do telescópio TESS.
E acrescentou: “Investigações que visam pequenos planetas e potencialmente habitáveis em torno de estrelas semelhantes ao Sol vão depender de resultados como estes para maximizar as suas hipóteses de sucesso”.
Assim tão pertinho, temos que lá ir ver o que se passa por lá porque isto por aqui parece estar em vias de extinção!