Pode haver mais de 2.500 prisioneiros da Azovstal em Donetsk ou Luhansk

Presidência da Ucrânia / Wikimedia

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy.

Zelenskyy não acredita que os prisioneiros sejam torturados pelos russos, porque são “prisioneiros públicos monitorizados por todo o mundo”.

Volodymyr Zelenskyy, o Presidente da Ucrânia, garantiu esta segunda-feira que uma task force, ligada aos serviços de informação do Ministério da Defesa, está a liderar as negociações de trocas de prisioneiros entre a Ucrânia e a Rússia.

A task force, em primeiro lugar, garantiu a saída dos resistentes ucranianos de Azovstal com vida, para depois conseguir o seu regresso de forma segura à Ucrânia.

“É por isso que eu confio neles [na task force] e esperamos resultados desta equipa”, sublinhou o presidente ucraniano.

O chefe de Estado acrescentou ainda que pode haver mais de 2.500 prisioneiros da Azovstal nos territórios de Donetsk ou Luhansk.

Zelenskyy acredita que os prisioneiros de guerra não estão a ser torturados pelos russos, pois isso não seria do interesse da Rússia, tendo em conta que são “prisioneiros públicos monitorizados por todo o mundo“.

Nas declarações que faz diariamente, o Presidente ucraniano realçou o quão importante é a cobertura noticiosa do conflito russo na Ucrânia.

“Pela atenção à Ucrânia, para que a nossa luta pela liberdade não diminua, todos devem continuar a falar sobre o que se passa. Por favor, partilhem a informação, apoiem as nossas necessidades”, insistiu Zelenskyy.

“Claro que isto aplica-se fundamentalmente aos jornalistas. Hoje [segunda-feira e Dia Nacional do Jornalista na Ucrânia], apelo a que [os jornalistas ucranianos] não fiquem presos ao contexto interno ucraniano. Quanto mais falarmos sobre a Ucrânia em todo o mundo, mais cedo poderemos acabar com a guerra e libertar o nosso país”, apelou.

O líder da Ucrânia revelou ainda que 17.864 combatentes tinham sido galardoados desde 24 de fevereiro. Só nesta segunda-feira, foram premiados 121 soldados, 32 de postumamente.

ZAP //

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