Com mais de meia centena de inspetores e 40 mandados de busca, a Polícia Judiciária (PJ) voltou, esta terça-feira, à Madeira, numa megaoperação por suspeitas de fraude no subsídio social de mobilidade.
Depois das buscas ao Governo da Madeira, em janeiro, a PJ voltou em grande peso àquela ilha.
Desta vez, por suspeitas de fraude relacionadas com o subsídio social de mobilidade – que financia viagens aéreas das ilhas para o Portugal Continental.
Em causa estará a angariação de subsídios de viagens – através de habitantes da região – que acabavam por nunca ser usados.
A SIC Notícias fala em suspeitas dos crimes de burla qualificada, falsificação ou contrafação de documentos e branqueamento de capitais.
A mesma cadeia televisiva – que descreve esta fraude como “gigantesca” – adianta que os cerca de 60 inspetores da Unidade de Combate à Corrupção têm a seu cargo 40 mandados de buscas domiciliárias e não domiciliárias, no Funchal, Santa Cruz, Câmara de Lobos e Caniço – e, no Continente, em Lisboa e Loures.
De acordo com Observador, este esquema – feito não só na Madeira, como também nos Açores – já terá lesado o Estado em quatro milhões de euros.
O Observador adianta que a PJ já deteve cinco arguidos, que viajarão com as autoridades, para o Continente, para serem presentes a um juiz do tribunal de instrução criminal de Loures.
O Diário da Madeira adianta que a investigação não envolve entidades públicas regionais, mas apenas agências de viagens e particulares.