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Publicidade do Pingo Doce a promoções viola a lei do confinamento

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica está a avaliar incumprimento que visa aumentar clientes em loja durante o fim de semana. Os supermercados da Jerónimo Martins estão a publicitar promoções numa altura em que é proibido fazê-lo.

O Pingo Doce está a violar este fim de semana a lei imposta pelo Governo ao publicitar promoções, uma vez que a publicidade a redução de preços estava proibida no atual confinamento, avança o Jornal de Notícias.

As promoções enquadram-se naquilo que o Governo proibiu, durante o atual confinamento, uma vez que a redução de preços potencia um acréscimo de pessoas nas lojas, confirmou o Ministério da Economia.

A denúncia, feita pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP), vai agora ser avaliada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

“Enquadra-se no âmbito do artigo 15-A do Decreto n.º º3-B/2021, de 19 de janeiro, que tem por escopo principal proibir campanhas publicitárias, difundidas em serviços da sociedade de informação, que potenciem um eventual afluxo acrescido de pessoas a estabelecimentos abertos ao público, nomeadamente em situações de redução de preços, ou outros benefícios”, confirmou fonte do Ministério da Economia, questionado pelo JN sobre se a campanha em vigor no Pingo Doce, não violaria a lei do confinamento.

O CESP fez as primeiras denúncias, suportadas nos folhetos promocionais, nos cartazes em loja oferecendo um cabaz grátis em compras superiores a 75€ e num talão de compras mencionando a campanha promocional.

“Além do incumprimento da lei, há uma maior afluência às lojas, pondo em causa a própria saúde pública dos clientes e dos trabalhadores”, explicou fonte do sindicato.

Porém, contactado pelo JN, o Pingo Doce não prestou quaisquer declarações.

Entre as principais infrações detetadas estão “a falta de cumprimento das regras de ocupação, permanência e distanciamento físico nos locais abertos ao público, a falta de cumprimento das regras relativas a restrição, suspensão ou encerramento de atividades e a falta do uso de máscaras ou viseiras para acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços”.

A ASAE determinou, ainda, a suspensão de atividade numa dúzia de estabelecimentos cuja atividade está suspensa onde existiam “clientes no interior” ou em “estabelecimentos que apresentavam venda de produtos cuja disponibilização se encontra proibida em lojas físicas”.

ZAP //

20 Comments

  1. Sendo que a quebra de poder de compra dos portugueses é notória, esta proibição vai dificultar ainda mais a vida a todos. Manda quem pode, obedece quem deve.

    • Você não está bem a ver coisa… Ai não está não… Achará por acaso que o Sars-Cov-2 se compadece com condições económicas, promoções, economia, cultura, política? Acha? Este vírus não faz distinção! Só tenho pena que o povo não obedeça. Se o fizesse (para bem de todos) não estávamos nesta situação insurportável de pandemia!

      • Tendo em conta todos a medidas, excepções e afins, considero estar a analisar bem a coisa. Senão, vejamos: O Sars-Cov-2 não ataca nos transportes públicos apinhados, não é transmissível em eventos/jantares políticos, é mais activo e propenso a propagar-se entre as 2300 e as 0500,etc, etc. Obedeço em consciência ao que tem lógica e está cientificamente comprovado. As pessoas vão ao supermercado quer haja quer não haja promoções, cumprindo as regras em vigor, porque não aproveitarem e fazerem as compras para a semana e pagarem menos?

      • “As pessoas vão ao supermercado quer haja quer não haja promoções” O quê?! Se vive neste mundo (começo a duvidar) sabe perfeitamente que quando há promoções há muitas mais pessoas (muitas mais!) a fazer compras! “cumprindo as regras em vigor” Quais regras?! Uso da máscara porque é obrigatório (e não porque proteje um bocadinho – mas é alguma coisa)… Distancia? É garantido que não! E depois vem-me falar de “lógica”…

        Nota: “O cientificamente comprovado” está #cientificamente comprovado que falha quase sempre! NUNCA têm em conta o fator humano e uma das suas piores características – egoísmo (isto sem falar da falta de civismo!).

      • O desenho quando foi transposto já vi que foi para um calhau, em vez de ser para uma tela. Que há mais pessoas para entrar nos supermercados, sim. Dentro deles e por causa do número máximo, não. Se a distância de dois metros é cumprida lá dentro nem de longe. Se os supermercados são dos locais de maior contagio, duvido muito, mas não vi qualquer estudo sobre isso. Esqueceu a ganância, mas daqui a pouco estaremos a escrever sobre os sete pecados mortais.

      • Bem… É óbvio que vive num mundo de fantasia. Um mundo onde se acredita nos estudos e não a vida real e a observação dos factos. Pena que o Sars-Cov-2 seja real.
        Há pessoas que são mesmo “calhaus”!

  2. O PIngo Doce é useiro e vezeiro neste tipo de publicidade. Lembram-se das promoções num 1º de Maio? Mas talvez o crime compense porque os ganhos devem ser muito superiores à coima. E são estes bons malandros que, até em tempos difíceis de pandemia, se safam muito bem! Reaprendam a fazer compras no comércio de bairro porque, muitas vezes, até se compra mais barato e temos a vantagem de comprarmos só o que queremos. O slogan do “sabe bem pagar tão pouco” não passa de uma falácia!!!!!

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