PIB cresceu 4,9% em 2021, acima das previsões do Governo

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José Sena Goulão / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa visita à fábrica da Autoeuropa

O INE destaca, entre outros fatores, os “crescimentos significativos das importações e das exportações de bens e serviços”.

O Produto Interno Bruto, um dos indicadores mais importantes da economia, cresceu no último ano 4,9%, depois de em 2020, ano marcado pela chegada da pandemia, ter caído 8,4%. O crescimento é superior ao que constava do Orçamento do Estado para 2022 e ao anunciado por António Costa durante a campanha eleitoral: 4,6%. Os números foram anunciados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“No conjunto do ano 2021, o PIB registou um crescimento de 4,9% em volume, o mais elevado desde 1990, após a diminuição histórica de 8,4% em 2020, na sequência dos efeitos marcadamente adversos da pandemia da covid-19 na atividade económica.” O organismo aponta a procura interna — com um “contributo positivo expressivo” como principal motor desta recuperação, baseada no consumo privado e investimento.

A procura externa líquida também teve um contributo “bastante menos negativo“, “tendo-se registado crescimentos significativos das importações e das exportações de bens e de serviços”.

Nesta nova estimativa rápida, o INE também incorporou “nova informação primária para os trimestres anteriores, determinando revisões em alguns agregados nos trimestres de 2021″. “É ainda de sublinhar a incorporação de informação mais recente do comércio internacional de bens e, principalmente, com um efeito mais pronunciado, de serviços para o conjunto do ano de 2021”.

Os novos dados também permitiram ao INE atualizar e melhorar as estimativas do PIB nos trimestres anteriores.

1 Comment

  1. Pois, para os distraídos isto até poderia ser uma boa notícia mas…há que salientar que as economias da zona euro e da UE cresceram 5,2% em 2021. Ahhhhh, lá se vai novamente a convergência…
    A Irlanda cresceu mais de 14% e a Grécia 7%. A caminho do último lugar… a bom ritmo.

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