Revista TIME revela a Pessoa do Ano de 2024 esta quinta-feira, dando continuidade a uma tradição que começou em 1927. Shortlist deste ano conta com quatro mulheres e seis homens de várias nacionalidades.
Há quase 100 anos que, todos os anos, a revista TIME reconhece a pessoa, grupo ou conceito que mais significativamente influenciou o mundo — para o bem ou para o mal — durante os 12 meses anteriores.
Entre os homenageados anteriores estão Taylor Swift, em 2023, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e o “espírito da Ucrânia” em 2022 e Elon Musk em 2021 — que volta a estar presente na shortlist de 10 nomes de 2024.
Cada finalista teve impacto em 2024, alguns em campanhas políticas históricas, outros na cultura ou tecnologia. A seleção da TIME vai destacar, esta quinta-feira, a personalidade que melhor sintetiza as complexidades e os triunfos do ano.
Eis os finalistas deste ano (por ordem alfabética do último nome), anunciados no programa Today da NBC.
Kamala Harris
A vice-presidente Kamala Harris fez história com uma campanha de 107 dias na tentativa de se tornar a primeira mulher presidente dos EUA — depois de Joe Biden ter posto fim à sua candidatura à reeleição em julho — com ênfase aos direitos humanos e às críticas ao impacto de Donald Trump na democracia. Apesar de ter perdido para Trump em novembro, a sua campanha é apontada pela revista como um marco na luta pela igualdade de género e pela autonomia reprodutiva.
Kate Middleton
A Princesa de Gales tornou-se um símbolo de resiliência e transparência depois de ter revelado o seu diagnóstico de cancro após uma hospitalização de duas semanas no início do ano. Ao terminar a quimioterapia em setembro, o percurso da princesa pôs em evidência questões de saúde e privacidade de figuras públicas e a sua defesa conquistou uma admiração pública renovada.
Elon Musk
Já antes uma figura transformadora no domínio da tecnologia, Musk entrou na política em 2024, ao alinhar-se com a campanha de Donald Trump. Como co-líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) proposto por Trump, o dono da Tesla — Pessoa do Ano de 2021 da TIME — prepara-se para influenciar as reformas da força de trabalho federal.
Yulia Navalnaya
Após a morte do seu marido, o dissidente russo Alexei Navalny, Yulia Navalnaya emergiu como uma figura central no movimento de oposição da Rússia. Acusando o Presidente Vladimir Putin de orquestrar a morte de Navalny, Navalnaya levou a sua luta pela democracia à mesa mundial. Reuniu-se com líderes mundiais e continua a chamar a atenção para os direitos humanos no seio da atual ofensiva da Rússia na Ucrânia.
Benjamin Netanyahu
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, esteve nas bocas do mundo pela forma como conduziu a guerra contra o Hamas, na sequência do mortífero ataque de 7 de outubro de 2023. Não dando ouvidos às críticas internacionais ou a alegações de crimes de guerra, expandiu as operações militares para o Líbano, numa guerra que já vitimou dezenas de milhares de inocentes.
Jerome Powell
Enquanto presidente da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell atravessou um ano economicamente turbulento, com os eleitores a identificarem a economia como a principal questão nas eleições de 2024. O compromisso de Powell com a independência da Reserva Federal foi testado numa altura em que Trump criticou as altas taxas de juros. As suas decisões continuam a moldar o panorama financeiro dos Estados Unidos, sublinha a revista.
Joe Rogan
O podcaster Joe Rogan solidificou a sua influência cultural em 2024. O seu podcast, The Joe Rogan Experience, manteve a sua posição como o maior podcast do Spotify pelo quinto ano consecutivo. Os convidados políticos de Rogan, incluindo uma entrevista com Trump, energizaram a sua base de jovens ouvintes — especialmente do sexo masculino — e influenciaram certamente o sentimento dos eleitores nas presidenciais.
Claudia Sheinbaum
Claudia Sheinbaum fez história como a primeira mulher presidente do México. As suas políticas progressistas e a posição firme contra as tarifas propostas por Donald Trump definiram o início da sua presidência, numa mudança no panorama político mexicano virada para a justiça social.
Donald Trump
O ressurgimento político de Donald Trump culminou numa vitória eleitoral decisiva em 2024.
Ultrapassando derrotas anteriores e desafios legais — incluindo uma condenação por fraude — Trump cativou uma nova vaga de eleitores, reformulou o mapa político e assegurou a presidência como o mais velho líder eleito na história dos EUA.
Mark Zuckerberg
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, enfrentou maior escrutínio sobre o papel das redes sociais na desinformação durante o ciclo eleitoral de 2024. Sob investigação do Senado acerca do impacto das plataformas da Meta na juventude e na democracia, Zuckerberg continua a ser uma figura altamente controversa. Com um património líquido de 210 mil milhões de dólares, é a quarta pessoa mais rica do mundo.
O vencedor será revelado esta quinta-feira, dia 12 de dezembro.
Essa lista chega a ser irônica de tão estúpida. Apresentando uma lista “sem vergonha” como essa, concretiza total descrédito na publicação, pois passa a ser motivo de chacota.
Porque a Kamala está na lista? Por sofrer a maior derrota da história? Porque está a Kate na lista? Por ter estado doente 2024 inteiro? Porque o Joe rogan está na lista por ser o maior fonte de fake news do mundo? Mark está na lista por falta de pessoas notáveis e não se lembraram de mais ninguém? O Musk está na lista porque ajudou o Trump a ganhar as eleições e ser uma fonte de propaganda russa? Mas quem fez esta lista? O Trump é pá sempre ganhou as eleições (só ganha contra mulheres)… Todos esses juntos não chegam aos pés do Volodymyr Zelenshy e o que ele tem feito e aguentado. Para mim merece para já Pessoa do Século