As Forças Armadas de Israel confirmaram que iniciaram esta noite ataques terrestres “limitados, localizados e direcionados” contra “alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano”.
“Estes alvos estão localizados em aldeias perto da fronteira e representam uma ameaça imediata para as comunidades israelitas no norte de Israel”, frisaram as IDF, numa nota na rede social Telegram.
A incursão terrestre, que começou “há algumas horas” após decisão política, está a ser realizado “com base em informações precisas contra alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano”.
“As IDF estão a operar de acordo com um plano metódico estabelecido pelo Estado-Maior e pelo Comando do Norte, para o qual os militares das IDF treinaram e se prepararam nos últimos meses”, destacaram ainda as forças israelitas na mesma nota.
A Força Aérea israelita e a artilharia das IDF estão a apoiar as forças terrestres com ataques precisos contra alvos militares na área, detalhou ainda.
“As IDF continuam a operar para atingir os objetivos da guerra e estão a fazer tudo o que é necessário para defender os cidadãos de Israel e devolver os cidadãos do Norte de Israel às suas casas”, sublinharam ainda.
Aguardava-se na noite de segunda-feira uma incursão terrestre israelita no sul do Líbano, depois de Israel ter informado os Estados Unidos sobre operações terrestres limitadas contra o Hezbollah no país vizinho.
Israel informou previamente os Estados Unidos de que pretendia realizar operações terrestres limitadas contra o movimento xiita Hezbollah no Líbano, adiantou esta segunda-feira o Departamento de Estado norte-americano.
O porta-voz do Departamento de Estado prevê que a operação das Forças de Defesa de Israel seja menos intensa do que o inicialmente planeado, e que o principal alvo das tropas será a infraestrutura do movimento junto à fronteira israelita.
“Informaram-nos sobre uma série de operações. Disseram-nos até agora que estas são operações limitadas focadas nas infraestruturas do Hezbollah perto da fronteira”, revelou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em declarações aos jornalistas.
O porta-voz recusou-se a fornecer detalhes destas conversações, deixando Israel “falar sobre as suas operações militares”.
O Exército de Israel declarou entretanto três áreas na fronteira com o Líbano como zonas militares fechadas. “As áreas de Metula, Misgav Am e Kfar Giladi, no norte de Israel, foram declaradas zona militar fechada. A entrada na área está proibida”, indicou o Exército em comunicado citado pela agência AFP.
Segundo reportava o jornal israelita Haaretz, que cita fontes de segurança no Líbano, os tanques israelitas ainda não tinham entrado no Líbano, mas foram realizados fortes ataques aéreos perto do rio Litani.
De acordo com as mesmas fontes, ouvem-se aviões israelitas na parte sul do país, e o exército israelita está a lançar disparos de projéteis a partir de carros armados e peças de artilharia na região sul do território libanês.
O Haaretz adianta também que o Gabinete de Guerra de Israel já aprovou a próxima fase das operações no Líbano.
Segundo a NPR, que cita um alto funcionário dos Estados Unidos, comandos israelitas realizaram esta segunda-feira pequenas incursões terrestres no sul do Líbano de recolha de informações, havendo indicações de que Israel poderá enviar mais forças para a região
“Tudo está em cima da mesa“, disse o funcionário, que falou sob condição de anonimato devido à sensibilidade da operação.
Entretanto, Naim Qassem, atual número dois na hierarquia do Hezbolah, garantiu num discurso na televisão que Israel “não conseguirá atingir os seus objetivos” e que a organização terrorista está pronta para defrontar Israel em caso de invasão.
A movimentação de tropas israelitas surge após uma escalada de confrontos entre Israel e o Hezbollah, organização xiita apoiada pelo Irão, que intensificou os ataques na fronteira israelo-libanesa após o ataque a Israel liderado pelo Hamas a 7 de outubro.
Na quinta-feira, um dia depois do maior ataque em 18 anos de Israel ao Líbano, o Hezbollah lançou o seu ataque mais profundo em Israel, com a sede da Mossad na mira, tendo disparado cerca de 300 foguetes contra os arredores de Telavive.
Na tarde de sexta-feira, Israel lançou um ataque sem precedentes contra um edifício residencial nos subúrbios de Beirute, onde se situa a sede do grupo xiita libanês Hezbollah, tendo conseguido assassinar o seu lider, Hassan Nasrallah, e vários membros da hierarquia militar do grupo.
Os ataques israelitas em todo o Líbano mataram mais de 1000 pessoas em menos de duas semanas e obrigaram muitas delas a fugir de casas, segundo o Ministério da Saúde libanês.
Israel afirma que continuará a atacar o Hezbollah até que os residentes israelitas possam regressar em segurança às suas casas no norte de Israel, perto da fronteira libanesa.
As autoridades norte-americanas estimam que Israel não está preparado para uma grande ofensiva terrestre no Líbano, porque as suas tropas estão a ser muito sobrecarregadas após um ano de operações terrestres em Gaza.
ZAP // Lusa
Guerra no Médio Oriente
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7 Outubro, 2024 Refém luso-israelita raptado há um ano morreu em Gaza
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5 Outubro, 2024 Um ano e milhões de vítimas inocentes depois
O crime compensa… os judeus contam com a companhia dos Estados Unidos, os verdadeiros mentores desta calamidade e genocidio. Depois dos indies, os paletinos… Criminosos !!!!!
Concordo…
Enquanto não cairem mais uma dúzia de torees nos USA, eles não voltam para casa!!!
Essas bestas americanas fumentam as Guerras somente bem longe de suas fronteiras… tanto faz BIden ou Trump, só cheiram diferente porque a merd… é a mesma!!!
Devolvam a vossa terrra aos indios!!!
Olha António, compra uns livros sobre a história da Palestina , antes de dizer baboseiras…
Israel tem como vizinhos, povos que o querem destruir , fanaticos que não se importam de massacrar inocentes, homens, mulheres crianças, velhos, novos não importa. Usam os seus como escudos humanos e se são atacados vêm falar de direitos humanos. Isso não são pessoas são animais, Israel aguenta o que outros paises não aguentariam, imagino a Russia se lhe fizessem o mesmo, os Estados Unidos , ou qualquer outro pais civilizado. Os paises arabes na região apoiam a causa palestiniana e o Libano , mas ninguém os quer no seu pais. Os palestinianos quando o Hamas assassinou e raptou os israelitas e os levou em carrinhas para Gaza, cantavam e gritavam na rua de alegria como animais perante uma presa indefesa. que iam matar e comer. Agora vêm para as Tvs queixar-se de Israel. Eles têm o seu destino na mão, acabem com o Hamas acabem com o Hezbolah , denunciem os terroristas e decidam viver em paz, não se pode querer ser amigo de Deus e do Diabo .
São uns santinhos os sionistas e os que os apoiam, gostava que te fizessem o mesmo a ver se gostavas, os outros defende-se Israel tem as costas quentes, mas sempre podes te alistar e vai para la ajudar Israel