Penas até 21 anos de prisão para acusados de homicídio no Campo Grande

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António Cotrim / Lusa

Os três arguidos acusados de terem roubado e matado um jovem, em dezembro de 2019, no Campo Grande, em Lisboa, foram condenados, esta sexta-feira, a penas de prisão entre os 12 e os 21 anos.

De acordo com o acórdão, lido no Campus da Justiça, o principal arguido, acusado de ter desferido com uma arma branca os golpes que causaram a morte do jovem, foi condenado a um cúmulo jurídico de 21 anos de prisão. Os outros dois arguidos foram condenados a penas únicas de 12 e de 14 anos.

Segundo o jornal Público, os três arguidos foram julgados, além do homicídio, por 12 crimes de roubo, ofensas à integridade física e crimes de dano.

Na anterior sessão do julgamento, a 4 de dezembro, o Ministério Público tinha pedido prisão efetiva para os três arguidos, com penas moldadas com vista à reinserção na sociedade, e a absolvição de um quarto, que foi julgado apenas por recetação e não pelo homicídio, acrescenta o mesmo diário.

Já Gustavo Silva, o advogado que representa os pais do jovem assassinado, tinha pedido a pena máxima – 25 anos de prisão – para os três acusados, tendo acrescentado que nenhum mostrou arrependimento ou pediu desculpa.

Pedro Fonseca, de 24 anos, foi assassinado na zona do Campo Grande, em Lisboa, quando os três arguidos, na altura do crime com 20, 18 e 17 anos, o tentavam assaltar. Recém-licenciado em Engenharia Informática, o jovem era filho de um ex-inspetor da Política Judiciária (PJ).

ZAP // Lusa

 

1 Comment

  1. Fez-se justiça parcial…irónico não falarem em racismo de assassinos africanos, negros, sobre um branco. Se fosse o contrário, o texto seria outro!
    Os grandes culpados, não são estes assassinos, mas os governantes que ao longo de quase 50 anos (!) t~em fomentado a indisciplina e a violência social, porque é disso que a esquerda sempre viveu, bem com da inveja!
    A pseudo.direita em Portugal, tem-se acobardado e sido servil aos corruptos que nos governam.
    Até quando? Já chega de tanta miséria e endividamento!

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