A lista de bens da Dielmar, que serão vendidos num único lote, está à venda por um valor mínimo de 384 mil euros.
De acordo com o anúncio desta sexta-feira, citado pelo jornal online Observador, “os bens e os direitos que compõem a verba única serão vendidos conjuntamente, no local onde se encontram, no estado físico e jurídico em que se encontram, livres de ónus e encargos, sendo da responsabilidade do comprador todos os custos inerentes à sua transmissão, bem como o seu embalamento e remoção, se aplicável”.
Em causa estão todos os equipamentos industriais, as viaturas, o stock de produto acabado e de matérias-primas, bem como a marca nacional Dielmar, cujo registo é válido até 27 de outubro de 2022, a marca Dielmar Since 1965, válida até 30 de janeiro de 2023, e a marca registada a nível europeu Dielmar, válida até 5 de outubro de 2023.
As propostas terão de chegar por carta fechada até às 16 horas do dia 21 de dezembro, ou entregues em mão entre as 10 e as 12 horas do mesmo dia, adiantou o jornal digital, acrescentando que o valor mínimo de venda será de 384,23 mil euros (já com IVA).
As propostas que forem rececionadas e aceites no âmbito desta venda manter-se-ão válidas por 60 dias e as três de valor mais elevado serão apresentadas aos credores para escolherem o vencedor.
Recorde-se que este valor mínimo de 384 mil euros é superior às duas propostas que estiveram em cima da mesa: a da Valérius (250 mil euros) e a da Outfit 21 (245 mil euros).
Questionada pelo semanário Expresso, Marisa Tavares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis da Beira Baixa, não quis discutir o valor, pedindo apenas “celeridade no processo”.
O jornal apurou junto de fonte do processo que a Assembleia de Credores deve ser convocada logo depois das férias judiciais, no início de 2022, e tudo indica que as duas empresas que apresentaram propostas continuam interessadas e que há um potencial novo candidato da zona de Viseu.