Passageira tenta abrir porta do avião em pleno voo e obriga piloto a aterrar de emergência

Uma passageira que se comportou de forma agressiva e descontrolada durante um voo que seguia de Londres para a Turquia obrigou o piloto a regressar ao aeroporto de Stansted, escoltado por dois jatos militares.

O incidente ocorreu a 22 de junho. Chloe Haines, de 25 anos, terá gritado e pontapeado membros da tripulação e outras pessoas, além de tentar abrir as portas de saída durante o voo.

Ao todo, foram 45 minutos em que o avião esteve “sequestrado” pela mulher que chegou a entrar no cockpit a ameaçar matar toda a gente. De acordo com a imprensa britânica, testemunhas contam que Chloe Haines agrediu uma comissária de bordo antes de ser travada pelos passageiros.

“Ela empurrou uma assistente de bordo de um lado do corredor para o outro. Estava a dar murros, pontapés e a gritar para as assistentes de bordo, que tentaram impedi-la, mas não conseguiram”, relatou Steven Brown ao The Sun. O passageiro associou o comportamento violento de Haines a alguém que tinha acabado de tomar drogas. “Era como se estivesse possuída”, destacou.

O aparelho foi obrigado a dar meia-volta e foi necessária a intervenção de dois caças Typhoon da Royal Air Force (RAF).

Assim que o avião aterrou em Standsted, Haines foi detida por suspeita de agressão e por colocar em perigo a segurança dos passageiros e aeronave. Ficou em liberdade condicional, mas agora soube que a companhia aérea, a Jet2, lhe vai exigir o reembolso do que pagou por causa dela. A mulher foi multada em 85 mil libras (cerca de 94 mil euros) e está proibida de viajar pela companhia britânica.

“Miss Haines foi um dos casos mais sérios de comportamento disruptivo de um passageiro que jamais tivemos. Ela agora deve enfrentar as consequências dos seus atos”, disse o CEO da Jet2, Steve Heapy.

“Vamos processá-la vigorosamente para recuperar os custos que incorremos como resultado deste desvio”, acrescentou Heapy. “Enquanto companhia aérea amiga das famílias, temos uma abordagem de tolerância zero absoluta a comportamento disruptivo, e esperamos que este incidente, com as suas consequências muito sérias, sirva como um forte aviso a outras pessoas que julguem poder-se comportar desta forma”.

De Maidenhead, no condado de Berkshire, Haines, assistente operacional de uma empresa de café, a Costa Express, foi proibida de conduzir durante 28 meses por ter sido apanhada a conduzir alcoolizada, apenas duas semanas antes da confusão que gerou no avião da Jet 2.

ZAP //

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