À espera do autocarro: sentar ou não, eis a questão – que já foi discutida na Câmara de Lisboa

Infraestrutura Pública

Paragem sem banco, na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa

Com direito a mais de 20 fotografias, a reunião na capital ficou marcada pelos encostos que substituem bancos nas paragens.

As paragens de autocarro da Carris, em Lisboa, foram alvo de obras – e o resultado não está a receber propriamente um aplauso: há paragens que ficaram sem bancos.

Agora, há encostos. É uma questão de espaço, de passeios estreitos, segundo a Câmara Municipal de Lisboa e a JCDecaux, empresa focada em publicidade exterior.

O assunto não está a incomodar apenas os passageiros: já foi discutido na Câmara Municipal de Lisboa.

Na reunião desta quarta-feira, o deputado do Bloco de Esquerda, Ricardo Moreira, levou mais de 20 fotografias de paragens. Queria mostrar obstáculos para peões e utentes.

Para o Bloco, o presidente Carlos Moedas está a desviar-se do assunto: “Não o ouvi dizer nada sobre a maneira como a JCDecaux tem tratado as pessoas em Lisboa. Bancos que não são bancos, buracos por todo o lado, sacos de obras deixados em todo o lado”, cita a TSF.

Focado na JCDecaux, o deputado exigiu auditoria à empresa de publicidade.

Ricardo Moreira também lembrou uma promessa de Moedas – não cumprida – de ter iluminação nas paragens.

Carlos Moedas lembrou que o Bloco de Esquerda votou a favor da adjudicação do contrato com a JCDecaux. E assegurou que as novas paragens cumprem as regras da acessibilidade.

“Sabe porque é que têm essa barra de apoio? Para respeitar a lei das acessibilidades, para as pessoas que, por exemplo, estão em cadeiras de rodas, possam ter acesso”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

ZAP //

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