Angelo Carconi / EPA

O Papa Francisco
“Mal aterrei, a polícia comunicou ao Vaticano uma informação que chegara dos serviços secretos ingleses: uma jovem kamikaze com um colete de explosivos ia fazer-se explodir durante a visita papal”. Quando Francisco visitou Mossul.
O livro “Esperança” só será lançado em 2025, mas já se sabe que a obra biográfica do Papa Francisco, antecipa a editora Nascente à Renascença, descreve momentos marcantes — e aterrorizantes — da visita do responsável pela Igreja ao Iraque.
Na biografia, Francisco explica que a viagem à cidade de Mossul, em 2021, foi desaconselhada por várias fontes devido a elevados riscos de atentados. Antes de partir para Bagdade, já tinham ocorrido ataques violentos e, ao aterrar, os serviços secretos ingleses terão informado o Vaticano de uma ameaça iminente: uma jovem, com um colete explosivo, dirigia-se para Mossul com a intenção de atacar o Papa. Uma carrinha com explosivos tinha o mesmo propósito.
“Mal aterrei em Bagdade, a polícia comunicou à Segurança do Vaticano uma informação que chegara dos serviços secretos ingleses: uma mulher com um colete de explosivos, uma jovem kamikaze, estava a dirigir‑se para Mossul para se fazer explodir durante a visita papal. E também uma carrinha partira a toda a velocidade com a mesma intenção”, lê-se na obra, que será lançada em janeiro em Portugal.
Apesar das ameaças, Francisco prosseguiu com a visita.
Ao sobrevoar Mossul, descreveu a cidade como uma “radiografia do ódio”, um testemunho devastador do impacto de três anos de ocupação pelo Estado Islâmico. Uma das cidades mais antigas e símbolo de coexistência cultural e religiosa, Mossul apresentava-se reduzida a escombros, descreve o Papa: “foi uma ferida no coração”.
“Atingiu‑me como um soco, logo no helicóptero: uma das cidades mais antigas do mundo, fervilhante de história e tradições, que vira ao longo do tempo a aproximação de civilizações diversas e fora o emblema da convivência pacífica entre diferentes culturas num mesmo país — árabes, curdos, arménios, turcomanos, cristãos, sírios —, surgia diante dos meus olhos como uma extensão de escombros, depois dos três anos de ocupação por parte do estado islâmico, que a escolhera como fortaleza. Enquanto a sobrevoava, via‑a do alto como a radiografia do ódio”.
O programa da visita cumpriu-se sem incidentes, graças à ação da polícia iraquiana, que intercetou e neutralizou as ameaças. Francisco reflete sobre o sofrimento causado pela guerra, considerando-o “um fruto envenenado”.
A visita incluiu momentos de grande simbolismo, como a oração em Ur, terra de Abraão, e um encontro com o Grande Aiatola Ali al-Sistani, líder espiritual do Islão xiita, episódios que procuraram reforçar a mensagem de diálogo inter-religioso e esperança.
“Esperança”, concebido inicialmente para publicação póstuma, foi antecipado devido ao Jubileu de 2025 e à relevância das mensagens de Francisco para os tempos atuais. É lançada em janeiro em Portugal.
Resumidamente um mucul queria praticar a sua fé… Tal como manda na “Ayahs An-Nisa verso 74 e na Ayahs At-Tawbah verso 20″… Já que é de acordo com Quran a única maneira de ter entrada directa no paraíso… Todos os crentes atirados no inferno “Ayahs Al-Maryam verso 71 e Ayahs Ali ´Imran 185” até que o profeta M pedir no dia do julgamento ao Lah para os salvar mas com um caviar, para os salvar os crentes, Lah vai atirar os cristãos e judeus no lugar dos crentes…. Espero que o comentário esteja o suficiente bom para a AEIOU aceitar