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Panteão Nacional recebe restos mortais do Pantera Negra

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calciostreaming / Flickr

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O Panteão Nacional recebe na tarde desta sexta-feira os restos mortais de Eusébio, antigo futebolista do Benfica e da seleção e símbolo do desporto português, que morreu a 5 de janeiro de 2014, por insuficiência cardíaca, com 71 anos.

Pouco mais de um ano após a sua morte, os deputados de todos os grupos parlamentares aprovaram por unanimidade, a 20 de fevereiro, o projeto de resolução a conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais de Eusébio, o primeiro desportista a merecê-las.

A Assembleia da República salientou então “o símbolo nacional, o homem solidário, o futebolista e o desportista excecional, evocando o seu estatuto de verdadeiro marco na divulgação e na globalização da imagem e da importância de Portugal no Mundo”.

Hoje, o cortejo fúnebre terá início às 15h15, com a saída da urna do antigo internacional português do cemitério do Lumiar em direção ao Seminário da Luz, onde vai decorrer uma missa privada.

Estádio da Luz, Campo Grande, praça Marquês de Pombal e alto do Parque Eduardo VII são os pontos seguintes antes de passagens pela sede da Federação Portuguesa de Futebol, Assembleia da República e, finalmente, a chegada ao Panteão Nacional, na Graça, previsivelmente pelas 19h.

Dulce Pontes vai cantar “A Portuguesa” e o também antigo jogador de Benfica e da seleção portuguesa António Simões fará um elogio fúnebre. A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e o Presidente da República, Cavaco Silva, também vão discursar, seguindo-se duas canções interpretadas por Rui Veloso.

Cavaco Silva, Assunção Esteves e o primeiro-ministro, Passos Coelho, irão depois assinar o “termo de sepultura”, por volta das 20h, ouvindo-se novamente o hino nacional, executado pela banda da Guarda Nacional Republicana.

No Panteão Nacional figuram os restos mortais de importantes personalidades do país, entre outros os escritores Almeida Garrett, Aquilino Ribeiro, Sophia de Mello Breyner Andresen, os políticos Manuel de Arriaga ou Sidónio Pais, ou a fadista Amália Rodrigues.

Para muitos o melhor futebolista português de sempre, campeão nacional pelo Benfica 11 vezes e vencedor da Taça dos Campeões em 1962, Eusébio da Silva Ferreira morreu na madrugada de 5 de janeiro de 2014, aos 71 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.

Também carinhosamente tratado por King, ganhou em 1965 a Bola de Ouro, que então distinguia o melhor futebolista europeu a jogar na Europa, e conquistou duas vezes a Bota de Ouro (1967/68 e 1972/73), prémio para o melhor marcador dos campeonatos nacionais europeus.

No Mundial de 1966, disputado em Inglaterra, foi um dos mais destacados jogadores da competição e o melhor marcador, contribuindo com nove golos para o terceiro lugar de Portugal.

Futebol365 / Lusa

6 Comments

    • Um campeão. Mas por enquanto a questão está entregue aos “usufrutuários” R.Madrid, depois Man United e então depois, via FPF, aos portugueses!

  1. Para o senhor Simões foi uma questão de justiça. Para mim pelas contas e pelo que ouvi foram 75.000 euros à vida numa cerimónia pública paga pelo estado mas com missa privada!!!

  2. Da Wikipédia:
    Em 2011 foi solicitada a trasladação de Passos Manuel, mentor da criação de um Panteão Nacional para Portugal, acabou por não ocorrer devido a restrições orçamentais.
    Em 2014 a AR comunicou a sua intenção em trasladar Sophia de Mello Breyner Andresen, A cerimónia ocorreu a 2 de julho.
    Nada tenho contra a ilustre Sophia, mas porque foi o afinal mentor do Panteão deixado para trás até agora.? e mesmo antes de sophia também o compositor Marcos Portugal, e hoje 3 de julho continuam os 2 preteridos ?
    O Eusébio compreendo afinal o futebol está em primeiro lugar, ninguém duvide disso mas a poetisa ? Será por o marido ter sido PSD e haver ligações familiares ao CDS.
    Peço desculpa por qualquer coisinha mas é o que vejo.

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