A lenda continua. Com 9 em campo, Palmeiras do “gigantesco” Abel Ferreira segue em frente na Libertadores

1

Libertadores / Twitter

Abel Ferreira, treinador do Palmeiras

Abel Ferreira, treinador do Palmeiras.

O Palmeiras, do treinador português Abel Ferreira, qualificou-se pela terceira vez consecutiva para as meias-finais da Taça Libertadores, mantendo-se na corrida ao ‘tri’, após ter derrotado o Atlético Mineiro de Hulk nos penáltis (6-5) e com menos dois jogadores em campo.

Depois do empate a dois golos em Belo Horizonte, onde esteve a perder por 2-0, o Palmeiras teve um jogo muito complicado no Allianz Park, culpa das expulsões de Danilo, aos 29 minutos, e de Gustavo Scarpa, aos 82, após entradas duríssimas.

Aos 96 minutos, o Atlético também perdeu Eduardo Vargas que viu o segundo amarelo, por protestos.

O jogo acabou, assim, num 10 contra nove, com o ‘verdão’ a conseguir segurar o ‘nulo’ e a forçar a decisão nos penáltis.

O ex-portista Hulk foi o jogador que esteve mais perto de resolver a eliminatória no tempo regulamentar, em duas ocasiões de ouro para o Atlético nos descontos. Mas foi preciso ir às grandes penalidades para decidir o jogo.

Na lotaria, as duas equipas mostraram grande competência, ao acertarem os primeiros 10 pontapés, para, ao 11.º, Rubens atirar fraco e denunciado para a defesa de Weverton, com Murilo Cerqueira a não desperdiçar a oportunidade para fazer o 6-5 final.

O Palmeiras consegue, assim, a terceira qualificação consecutiva para as meias-finais da Libertadores e chovem elogios a Abel Ferreira.

“O Palmeiras de Abel Ferreira é um acontecimento”, escreve o adepto do clube Gabriel Amorim que é apresentador do podcast “Podporco”, salientando que esta é “a equipa mais copeira que essa instituição de quase 108 anos já viu”.

Nas redes sociais, Abel Ferreira é descrito como “gigantesco” e há quem note que a equipa do treinador português “ainda não perdeu nesta edição e tem, de longe, o melhor ataque” da prova, com 35 golos.

“A parte psicológica desse time do Palmeiras é algo a ser analisado”, considera, por seu turno, outro adepto no Twitter, frisando que os jogadores de Abel “não se abalam, não perdem o foco e não têm desespero”.

Contudo, também há quem continue a criticar o técnico, salientando que é “o cara mais cagão” jamais visto e que o Palmeiras teve apenas “sorte”.

Abel não viu penáltis e citou “O Pequeno Príncipe”

Abel Ferreira não viu a marcação de penáltis e foi para o balneário “ouvir a minha música” e falar com Deus, como revelou aos jornalistas no fim do jogo.

O treinador assume que disse aos jogadores que hoje tinham que “ganhar”, colocando-lhes “mais pressão” em cima, mas frisa que também notou que, independentemente do resultado, continuariam o seu “caminho”.

Abel também disse que, na conversa antes do jogo com os seus atletas, lhes citou uma frase do livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry – “A única coisa que eu exijo é o melhor que cada um pode dar”, como referiu.

O Palmeiras espera agora o desfecho do confronto entre o Estudiantes e o Athletico Paranaense, do ex-selecionador luso Luiz Felipe Scolari, para saber com quem vai jogar nas meias-finais da Libertadores.

Perante o êxito plameirense, há quem já fale de Abel Ferreira como “um dos maiores técnicos que já passou pelo futebol brasileiro”, notando que se ganhar mais uma Libertadores, igualará Osvaldo Zubeldía do “mítico Estudiantes” no número de títulos na prova.

ZAP // Lusa

1 Comment

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.