Os Países Baixos são um dos primeiros países europeus a recuar no relaxamento de medidas face à covid-19, depois de se ter registado um aumento de casos nos últimos dias.
O primeiro-ministro interino, Mark Rutte, anunciou na noite de terça-feira a reintrodução de uma série de medidas como o uso obrigatório de máscaras em vários espaços públicos, incluindo museus, cabeleireiros e outro tipo de serviços.
“Não será uma surpresa para ninguém que temos uma mensagem difícil [a passar] esta noite. As infeções e as hospitalizações estão a subir rapidamente”, afirmou Rutte em conferência de imprensa, citado pela Reuters.
Além do uso de máscara, o governo holandês recomenda também que se respeite a distância mínima de segurança de 1,5 metros e torna obrigatória a apresentação de um certificado de vacinação em locais como museus, ginásios e esplanadas. O teletrabalho volta a ser recomendado para metade da semana de trabalho.
Rutte pediu ainda a todos os holandeses, vacinados e não vacinados, que cumpram as regras básicas de higiene e que fiquem em casa se apresentarem sintomas de uma possível infeção. “O nosso próprio comportamento é crucial, uma grande parte de nossa política de coronavírus depende disso”, frisou o primeiro-ministro.
Na semana passada, o número de casos de infeção de covid-19 teve um aumento de 39% face à semana anterior e o número de hospitalizações subiu 50%, atingindo níveis que não eram vistos desde maio.
Muitos hospitais do país viram-se obrigados a reduzir o atendimento regular novamente, de forma a abrir espaço para dar resposta aos casos mais graves de covid-19.
Na terça-feira, as autoridades de saúde pública do país recomendaram a administração de doses de reforço da vacina contra a covid-19 para a população mais idosa. Ainda assim, 84% da população adulta holandesa já está vacinada – o que coloca o país bem posicionado a nível europeu.
Com esta gestão, muito em breve seremos nós!