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Pai de soldado morto no Iémen recusa-se a conhecer Trump

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Pete Marovich / POOL / EPA

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O pai do soldado norte-americano que perdeu a vida no Iémen, na primeira operação militar ordenada pela nova administração na Casa Branca, recusou-se a conhecer o Presidente nas cerimónias fúnebres e exige uma investigação.

Ryan Owens, de 36 anos, fazia parte da equipa de Seals da Marinha norte-americana que realizou um raide no Iémen no final de janeiro, naquela que foi a primeira operação militar ordenada pela nova administração na Casa Branca, segundo o The Guardian.

O soldado foi morto oito dias depois de Donald Trump ter tomado posse como Presidente dos Estados Unidos, assim como outros 25 civis, entre os quais várias crianças.

Agora, em declarações ao Miami Herald, o pai do militar abatido, Bill Owens, conta que, no dia em que o corpo do seu filho regressou ao país, recusou-se a conhecer o Presidente.

Trump já estava a caminho da base de Dover, onde decorreram as cerimónias fúnebres, quando o pai avisou o capelão responsável que não queria estar com o chefe de Estado.

“Lamento, não quero vê-lo”, disse, na altura. “A minha consciência não me deixa falar com ele”, cita o jornal britânico.

Na mesma entrevista, publicada este domingo, Bill Owens exige ainda uma investigação àquela que considera ter sido uma “missão estúpida”.

“Porque é que esta missão estúpida tinha de acontecer quando só estavam no poder nem há uma semana?”, questiona o pai do soldado.

“Durante os dois anos anteriores, não houve botas no terreno no Iémen – era só mísseis e drones – porque não havia um único alvo que valesse uma vida americana. Agora, de repente, tínhamos de montar esta grande operação?”.

Ao New York Times, fontes militares adiantaram que “tudo correu mal” naquele raide que, desde o início, já estava condenado ao fracasso. “Eles sabiam que estavam tramados desde o início”, afirmou um antigo membro do Seal Team 6 ao jornal.

Apesar disso, vários membros da equipa de Trump já vieram contrariar essa versão, considerando que a missão foi bem sucedida, como é o caso de Sarah Huckabee Sanders.

“A missão tem angariado várias críticas, mas levou à recolha de uma quantidade substancial de informação importante e de dados que ajudaram a salvar vidas americanas e outras vidas”, disse a porta-voz da Casa Branca.

ZAP //

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1 Comment

  1. Mais uma vez os USA USAm e abusam das violações de todos os direitos dos povos e nações!
    Julgam-se donos disto tudo!
    Cambada de criminosos, assassinos, com a CIA (maiores criminosos do planeta) a apontar o dedo pra onde os cães devem atacar!
    Lixo.

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