O padre fundador da instituição e uma das irmãs vão ser definitivamente afastados do convento, tendo a arquidiocese de Braga decidido nomear outro padre para ocupar o cargo.
A arquidiocese de Braga decidiu nomear um novo padre para a Fraternidade Missionária Cristo Jovem, depois de os antigos responsáveis pelo convento terem sido acusados de maus-tratos e escravidão, avança o Jornal de Notícias.
O caso deu lugar a uma investigação em novembro passado, tendo sido o padre fundador do convento e três das irmãs constituídas arguidas. A situação veio a público quando várias noviças conseguiram fugir do convento e denunciaram a situação à diocese de Braga.
Apesar de ainda não estar confirmada uma data oficial para esta mudança, é certo que o padre Joaquim Milheiros e a irmã Arminda vão ser afastados das suas funções no convento.
Os dois estão sob investigação por alegados crimes de maus-tratos e escravidão às noviças que ali viveram, as outras duas irmãs que eram também arguidas no caso vão poder decidir se querem, ou não, continuar no convento.
Segundo o JN, o padre está doente e por isso vai ficar a viver na casa sacerdotal de Braga. Já a irmã Arminda, também afastada da instituição, está a ser seguida e a ter acompanhamento psiquiátrico.
Na altura, as buscas realizadas pela PJ às instalações do convento encontraram vários objetos usados para castigar as noviças.
De acordo com os relatos das vítimas, os maus tratos aconteciam quando estas desempenhavam mal as tarefas ou quando eram desobedientes. As jovens eram ainda proibidas de abandonar a Fraternidade, mesmo que o quisessem, e eram impedidas de sair das instalações.
ZAP