A igreja do Santuário de Santo Cristo de Outeiro, em Bragança, foi elevada pela Santa Sé a basílica menor, a primeira da diocese transmontana e a única numa aldeia portuguesa com este estatuto.
O novo título “é importante a todos os níveis”, como realçou hoje à Lusa o bispo da Diocese de Bragança-Miranda, José Cordeiro, que presidirá no sábado, naquele templo, à eucaristia em que será lido o decreto da Santa Sé que atribui o novo estatuto.
A elevação a basílica significa, segundo o prelado, “um vínculo maior com a Igreja, a Santa Sé e o papa”.
José Cordeiro explicou que na Igreja Católica as basílicas maiores são as quatro em Roma e outras que estão ligadas diretamente ao papa.
As restantes têm o título de basílica menor, como o agora atribuído a Outeiro, que é a primeira aldeia de Portugal a ter esta distinção.
O santuário de Santo Cristo de Outeiro, erguido no meio da pequena aldeia do concelho de Bragança, “há mais de 300 anos que representa o que de melhor existe em Portugal, sobretudo situado numa aldeia”, indicou o bispo diocesano.
O mais jovem prelado de Portugal aponta “a talha, a arquitetura, a pintura”, mas destaca sobretudo a sacristia desta igreja, “uma autêntica escola bíblica”, uma obra de arte da autoria do pintor espanhol setecentista Bustamante.
As paredes da sacristia estão cobertas com cerca de 90 imagens emolduradas que representam cenas bíblicas com a vida de Cristo.
Este local de culto, próximo da fronteira, começou a ser erguido em 1648, na sequência da Restauração, depois de Portugal ter recuperado a soberania aos reinados espanhóis.
Em 2011, foram realizadas trabalhos de restauro no santuário.
O bispo diocesano acredita que a elevação a basílica dará também mais visibilidade nos roteiros do turismo religioso da Diocese a este património, que é monumento nacional desde 1927.
A Diocese de Bragança-Miranda anunciou esta quinta-feira que a celebração solene da promulgação do título só ocorrerá a 8 de novembro, durante as celebrações dos 500 anos do segundo foral de Outeiro, concedido pelo rei D. Manuel I, em 11 de novembro de 1514.
/Lusa
Isto agora parece que está a virar moda, a comunicação social começou a tratar o Santo Padre pelo nome (ele é Francisco para cá, Francisco para lá, como bem lhes apetece, e sem ser antecedido como devia por Santo Padre ou Papa Francisco…) e agora trata os Bispos por tu, porventura os jornalistas que escrevem estes artigos andaram com eles na escola para os tratarem pelo nome?!?!
Não sabem que devem mencioná-los com o título que tem de DOM?!?
Srs. e sras. jornalistas vejam lá se aprendem alguma coisa, pois pelos vistos as faculdades que cursaram não vos ensinaram o suficiente!