Uma sondagem recente revela uma tendência inesperada entre os entusiastas do vinho nascidos entre 1995 e 2010: a maioria prefere desfrutar dele em casa em vez de o beber em bares ou eventos ao vivo.
Quase dois terços dos norte-americanos da Geração Z preferem beber vinho em casa — uma mudança nos hábitos de consumo que perspetiva um futuro sombrio para… a cena noturna.
Segundo uma sondagem recentemente realizada pela OnePoll para a Unshackled Wines, 66% dos inquiridos, adultos entre os 21 e os 26 anos, atribuíram importância ao conforto e à familiaridade do lar na hora de degustar o seu vinho.
Apesar desta preferência doméstica, os convívios sociais com amigos (64%) e encontros românticos (46%) mantêm-se contextos populares para o consumo de vinho, nota o Study Finds.
De acordo com a pesquisa, o prazer e a descontração são os principais motivadores para o consumo de vinho: quase metade dos inquiridos bebem por diversão (48%) ou para descontrair (47%).
No entanto, alguns indivíduos da Geração Z hesitam em colocar o vinho entre as suas bebidas de eleição — não só por preferências de sabor, mas também pela “complexidade das cartas de vinho” e dificuldade em fazer… a prova.
Para estes jovens, cujo conhecimento está longe do se um enólogo, é mais cómodo simplesmente optar por gostar mais de bebidas como vodka ou tequila.
Apesar de uma ampla gama de preferências alcoólicas, a Geração Z mostra uma atitude pouco crítica em relação ao conhecimento sobre vinhos e à escolha de recipientes para beber: apenas uma minoria diz que julgaria os outros com base nestes fatores.
A sondagem também realça a influência de amigos, a família e o preço na experimentação e seleção de novos vinhos. A embalagem e os rótulos também influenciam estas escolhas, embora em menor grau.
Curiosamente, a sondagem também revela uma mudança sobre a perceção que a Geração Z tem sobre quem são os consumidores de vinho. Os jovens adultos passaram a associá-lo mais aos seus pais do que a “pessoas abastadas” ou celebridades. Para esta geração, o consumo de vinho democratizou-se.
Os americanos são meioi apanhados do clima, mas nisto estão certos m, não antes dos portugueses e ninguém precisou de trabalho de campo para tão óbvia conclusão.
Um bom vinho não é bebida para consumir em ambiente de sarilho.