Os jovens odeiam o Facebook, mas têm que lá estar

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Que os jovens odeiam estar nas mesmas redes sociais  que os mais velhos, não é novidade para ninguém. Mas um novo estudo mostra que acabam todos por partilhar os mesmos espaço.

Uma nova pesquisa realizada pelo instituto Forrester’s North American Consumer Technographics revelou que as redes sociais são partilhadas por públicos distintos de todas as faixas etárias – por muito que os adolescentes não fiquem muito felizes com a presença dos mais velhos nas rede sociais.

Quando inquiridos sobre que rede social consideram mais “cool”, o grande eleito dos mais jovens foi o YouTube, seguido de perto pelo Snapchat e Instagram, com diferenças de um ponto percentual entre um e outro.

O Facebook apareceu apenas em sétimo lugar, apesar de ser a plataforma mais usada por 78% dos entrevistados pela pesquisa.

E para muitos dos inquiridos, o site criado por Mark Zuckerberg acaba mesmo por ser aquele em que passam mais tempo.

A principal razão para isso é que, apesar de não ser propriamente bem visto pelos jovens, o Facebook é o lugar em que as pessoas estão.

A rede social foi citada como a 3ª melhor forma de manter contacto com os amigos – atrás apenas do Snapchat e do Instagram – e à frente mesmo de ferramentas voltadas especificamente para a comunicação, como o WhatsApp, por exemplo.

Ou seja, o Facebook é a ferramenta de comunicação que ninguém – nem mesmo os jovens – pode dispensar.

Por outro lado, a presença de adultos – principalmente os pais – na maior rede social do mundo, acaba por ser um impedimento a que os jovens lá partilhem os seus momentos.

Por muito tempo que passem no Facebook, os adolescentes têm um índice de publicações menor na rede social, quando se compara o seu uso com o que fazem em outras redes, como os já citados Snapchat, Instagram ou Vine.

Mas os dados do estudo, citado pelo Telegraph, não devem preocupar Zuckerberg.

Os 78% de adolescentes que usam o Facebook não sofreram alterações de 2014 para 2015, mostrando que a rede social continua a ser um destino bastante popular entre os jovens.

No estudo, mais uma vez, apenas o YouTube teve um índice de uso maior do que o Facebook – e mesmo assim por muito pouco: 80% dos adolescentes usa o site de partilha de vídeos.

Canaltech

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