Os gigantes existiram mesmo: mito ou realidade?

ZAP // NightCafe Studio

A ideia de gigantes com cinco ou seis metro de altura a coexistir com humanos de estatura normal cativa a nossa imaginação há séculos, levantando questões sobre a possibilidade da sua existência: são um mito ou realidade? 

A ideia é antiga e intriga a humanidade há séculos, mas as evidências científicas sugerem que seres humanóides com 6 ou mais metros de altura existiram basicamente no mundo da ficção.

No mundo real, não há sinais de verdadeiros gigantes.

Até há pouco tempo, o ser humano mais alto conhecido, Robert Wadlow, tinha 2,72 metros de altura. A estatura imponente de Wadlow resultou de uma perturbação hormonal que fez o corpo produzir hormona de crescimento em excesso.

A sua altura trouxe a Wadlow várias desvantagens, como a perda de sensibilidade nos pés e uma morte precoce devido a uma bolha infetada.

Apesar de ocasionais alegações de alguns antropólogos, como Lee Berger, que sugeriu que os Homo heidelbergensis, espécie arcaica de hominíneo, poderiam ter crescido mais de 2,13 metros, há pouco suporte científico para sustentar que tal tenha acontecido.

Em contraste, os Neandertais, os nossos parentes extintos mais próximos, eram em média mais baixos do que os seres humanos modernos.

As criaturas humanóides mais próximas dos gigantes da mitologia na vida real poderá ter sido o Gigantopithecus blacki, uma espécie de macaco gigante que existiu há algumas centenas de milhares de anos.

Com uma altura estimada de até 3,05 metros, o Gigantopithecus é conhecido através de restos fósseis dos seus dentes e maxilares, descobertos no Sudeste Asiático. Estes restos revelam molares grandes, adaptados a uma dieta baseada em plantas, e músculos maxilares maciços. A espécie viveu durante a época do Pleistoceno, período caracterizado pela sua megafauna variada.

Assim, as histórias de um mundo povoado de gigantes podem ser fascinantes, mas as evidências científicas indicam que os seres humanos nunca cresceram muito mais do que crescem hoje.

É claro que, ocasionalmente, um indivíduo foge (e de que maneira) à média. É o caso de Sulemana Abdul Samed, um ganês de 29 anos, que tem nada menos do que 2,89 metros de altura — e que ainda não parou de crescer.

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