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Operação da PSP visa membros da claque No Name Boys. Sete pessoas detidas

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Zipp / Wikimedia

A Polícia de Segurança Pública (PSP) está a realizar, na manhã desta quinta-feira, uma operação na Área Metropolitana de Lisboa no cumprimento de mandados de busca domiciliária e de detenção por vários crimes relacionados com a claque No Name Boys.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP adianta que na origem da operação está uma investigação a elementos da No Name Boys, claque apoiante do Benfica.

De acordo com a PSP, decorreram várias diligências processuais e investigatórias, nomeadamente, buscas domiciliárias e não domiciliárias, bem como o cumprimento de vários mandados de detenção fora de flagrante delito, emitidos por autoridade judiciária.

Sete pessoas foram detidas na sequência da chamada “Operação Sem Rosto”, disse à agência Lusa uma fonte policial.

“Ao longo de aproximadamente um ano, foram investigados vários crimes, entre eles, roubos, ofensas à integridade física qualificadas, danos e homicídio na forma tentada, praticados por um grupo de indivíduos pertencentes à claque No Name Boys, refere a PSP.

Fonte do Cometlis adiantou à Lusa que a operação poderá estar relacionada com a agressão, em maio, em São João do Estoril, concelho de Cascais, a um homem alegadamente pertencente à Juventude Leonina, por parte de um grupo de mais de 30 indivíduos com camisolas dos No Name Boys.

Na conferência de imprensa ao final da manhã, o comissário Bruno Penha destacou o grau de “premeditação” e de “extrema violência” de algumas das ações das quais os detidos são suspeitos.

“Tinham conhecimento prévio de moradas, veículos, rotinas. Estamos a falar de situações muito particulares, com agressões múltiplas, em que as vítimas estiveram em risco de vida”, sublinhou o responsável, citado pelo site Tribuna Expresso.

Foram também encontrados nas buscas manuscritos com elementos de identificação e informações relacionadas com “jornalistas, pessoas com cargos de direção em clubes e comentadores de televisão”.

Os detidos serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa esta sexta-feira, quando serão conhecidas as medidas de coação.

ZAP // Lusa

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3 Comments

  1. Os chamados de ”Três Grandes” foram tomados por grupos terroristas debaixo das barbas das autoridades que,só acordam muito tarde.Clubes que em tempos tinham um certo prestigio e hoje,não passam de organizações terroristas.

  2. Um grupo bem organizado dentro do clube mas que passa como se não tenha apoio deste, tudo bem montado para não criar problemas, repare-se que nem sequer ninguém arrisca chamar-lhe grupo terrorista, apesar do vasto palmarés de ataques e do arsenal até agora encontrado e sobretudo das vítimas. Num país a sério, certamente a justiça há muito tempo que teria investigado o que vai lá por dentro daquele clube. Mas também se continuarem e seja qual for o clube, a apoiarem claques organizadas de jovens onde estes se juntem em grupo, jamais haverá paz no desporto neste país, se os querem ter nos estádios, que os distribuam pelo meio da massa associativa e se possível acompanhados de familiares para que se contenham, pois juntos são o diabo à solta incapazes de se controlar.

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