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OMS vigia a Mu. Prevalência da variante aumenta na Colômbia e Equador

Massimo Percossi / EPA

A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a monitorizar uma nova variante do SARS-CoV-2, a Mu, identificada pela primeira vez em janeiro na Colômbia. A estirpe, denominada B.1.621, continua a ser uma “variante de interesse”.

De acordo com a agência France-Presse, que cita um relatório da OMS, a variante tem mutações que podem indicar resistência às vacinas, mas são necessários mais estudos. “A variante Mu tem uma constelação de mutações”, que indicam propriedades potenciais para “escapar à imunidade”, continua.

O surgimento em 2020 de variantes com risco agravado levou a OMS a caracterizá-las como “de interesse” ou “preocupantes”, adotando as letras do alfabeto grego para nomeá-las e facilitar a sua identificação para o público em geral.

Quatro foram classificadas pela OMS como “preocupantes”, incluindo a Alfa (presente em 193 países) e a Delta (170 países – em Portugal tem uma prevalência de 100%), e outras cinco como “de interesse”, caso da Mu.

Essa última foi detetada pela primeira vez na Colômbia em janeiro e, desde então, noutros países sul-americanos e europeus. “Embora a prevalência global da variante Mu entre os casos sequenciados tenha diminuído e atualmente seja inferior a 0,1%, a sua prevalência na Colômbia (39%) e no Equador (13%) aumentou constantemente”, disse a OMS.

A “epidemiologia da variante Mu na América do Sul,” nomeadamente em circulação ao mesmo tempo que a variante Delta, “será monitorizada” para que seja possível detetar eventuais alterações, frisou.

Taísa Pagno //

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