OMS faz novo alerta aos jovens sobre a covid-19: “Não são invencíveis”

Jean-Christophe Bott / EPA

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou, esta quinta-feira, que os jovens “não são invencíveis” porque podem infetar-se, morrer e contagiar outras pessoas com o coronavírus.

Em declarações aos jornalistas, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, recordou, repetindo um aviso feito em março, que os jovens “não são invencíveis”, uma vez que podem infetar-se, morrer e contagiar outras pessoas.

Estão também em risco, o desafio é convencê-los deste risco”, afirmou, numa videoconferência de imprensa a partir da sede da OMS em Genebra, na Suíça, salientando que alguns países têm reportado o aumento de infeções entre os jovens.

Segundo Ghebreyesus, todas as pessoas têm “o papel de reduzir a exposição ao vírus”, não fazerem “coisas desnecessárias” e os jovens “devem liderar a mudança” de comportamentos perante a covid-19 e não desvalorizarem os seus efeitos.

Na quarta-feira, a OMS, pela voz do diretor-regional para a Europa, Hans Kluge, pediu um comportamento responsável aos jovens, que podem estar na origem do aumento de novas infeções em vários países europeus.

Kluge defendeu que as autoridades de saúde de cada país devem melhorar as estratégias de comunicação para que as mensagens sobre a pandemia de covid-19 tenham eficácia entre os jovens.

Esta quinta-feira, na videoconferência de imprensa, a Organização Mundial da Saúde lembrou que os jovens devem, como as demais pessoas, evitar locais de grande aglomeração, usar máscara e fazer a higiene das mãos.

A OMS anunciou a criação de um grupo de aconselhamento para o comportamento na saúde para gerir situações com as geradas pela covid-19.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 673 mil mortos e infetou mais de 17,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado, no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade no centro da China.

ZAP // Lusa

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