Os oligarcas estarão descontentes com a decisão de Putin de continuar com a guerra face às sanções de que têm sido alvo, desejando restabelecer as trocas comerciais com o Ocidente.
Perante o impacto da guerra nas suas finanças pessoais devido às sanções impostas à Rússia e aos mais próximos de Putin, um grupo de oligarcas russos tem alegadamente um plano para “eliminar” o Presidente.
As informações são avançadas pelos serviços de inteligência da Ucrânia, que afirmam que há membros da elite russa que não estão contentes com as decisões de Putin e se opõem à continuação da guerra, defendendo o seu fim e o restabelecimento das trocas comerciais com o Ocidente “o mais cedo possível”.
Face à intransigência de Putin e os aparentes impasses no terreno com a resistência ucraniana a surpreender as forças russas, a página do Facebook das autoridades de Kiev afirma que os oligarcas estão a planear assassinar o líder russo, através de um “envenenamento”, “acidente”, “doença súbita” ou até uma “coincidência”.
Alexander Bortnikov é o favorito para suceder a Putin, segundo a Ucrânia. Bortnikov é actualmente o director da FSB, a agência de inteligência Rússia que sucedeu à agência soviética KGB.
A inteligência ucraniana refere ainda que Bortnikov entrou em discórdia com Putin recentemente. “A razão oficial para a desgraça do líder da FSB — erros fatais na guerra contra a Ucrânia. Foi Bortnikov e o seu departamento que foram responsáveis por analisarem a disposição da população ucraniana e a capacidade do exército ucraniano”, afirma.
Na quarta-feira, Petre Aven, dirigente do maior banco comercial russo, reuniu-se com Alexander Mashkevich, um oligarca bilionário que tem vários negócios na Rússia, em Moscovo. A Ucrânia avança que estes dois magnatas estão “extremamente irritados com a política de Vladimir Putin” e que fazem parte da conspiração para o eliminar.
Não se sabe se estiveram outras personalidades da elite russa na reunião, que terá servido para se discutir qual a melhor forma de se “influenciar” Putin. No entanto, o encontro não terá dado frutos porque o Presidente russo estará “completamente isolado” e terá suspeitas sobre os oligarcas do seu círculo.
Em última caso, poderá haver um “pagamento” para “eliminar fisicamente” o chefe de Estado da Rússia.
Já ontem era tarde, mas não quer dizer que o sucessor seja melhor, portanto a Europa nunca mais pode confiar nem “patrocinar” o regime russo – pelo menos até ser minimamente democrático!…
Para ver se é bom, é dar-lhe do mesmo veneno que ele mandou dar ao que teve que ser salvo na Alemanha.
Está é a demorar demasiado!