2I/Borisov, o primeiro cometa interestelar já registado, parece ser palco de várias explosões que vão ocorrendo à medida que este corpo, descoberto em agosto de 2019, se move pelo Sistema Solar e para lá do Sol.
As observações deste objetos permitiram aos cientistas rastrear a sua trajetória, tendo os astrónomos determinado que o seu estranho caminho significava que este cometa só poderia ter vindo de para lá do Sistema Solar e estar a passar na nossa vizinhança.
Agora, conta a agência espanhola Europa Press, os cientistas voltaram a analisar estes dados e descobriram algo estranho. Uma equipa de cientistas sediada na Polónia relatou por duas vezes desde o início deste mês que o cometa se tinha tornado mais ativo.
“Este comportamento é fortemente indicativo de fragmentação contínua do núcleo” deste corpo espacial, escreveram num artigo publicado no The Astronomer’s Telegram.
Este fenómeno será causado pela aproximação do 2I/Borisov ao Sol, acreditam os cientistas desde que este corpo realizou o seu sobrevoo junto ao sol em dezembro.
Com todo os cometas, explica ainda o portal Space.com, 2I/Borisov é um pedaço de detritos gelados e, por isso, atravessar o sol causa interações com este gelo, podendo assim serem geradas explosões.
Encontrado em 2019, este cometa foi batizado como 2I/Borisov em homenagem ao astrónomo amador russo Guennadi Borísov que o descobriu.
Centro de ensaio certamente do Kim-Jog-un!