Esta é a sua oportunidade de “estar” onde ninguém esteve antes — no misterioso pólo sul da Lua com o primeiro rover lunar robótico da NASA. Basta dar o seu nome para “embarcar” nesta jornada ainda em 2024.
Se sempre teve o sonho de ir à Lua, esta é a sua oportunidade — mas despache-se!
Até dia 15 de março, a NASA está a oferecer “bilhetes de embarque” no VIPER, o seu primeiro rover lunar robótico, numa missão que vai levar a gigante espacial — e, se quiser, o seu nome — ao misterioso pólo sul do nosso satélite natural.
Em fins de 2024, o VIPER vai aterrar, como parte da missão Artemis, em partes nunca antes exploradas do pólo sul da Lua para tentar desvendar os mistérios da sua água e ambiente.
“Com o VIPER, vamos estudar e explorar partes da superfície lunar onde ninguém esteve antes“, sublinha Nicola Fox, administradora na sede da NASA em Washington, citada pelo Sky News.
“Pensem só: os nossos nomes vão acompanhar enquanto o VIPER navega pelo terreno acidentado do pólo sul lunar e recolhe dados valiosos que nos ajudarão a compreender melhor a história da lua”, afirma.
Pela altura da aterragem, o VIPER passa a depender dos seus painéis solares e baterias durante aproximadamente 100 dias, enquanto exposto a temperaturas extremas e desafiantes condições de iluminação — tudo isto enquanto alimenta um conjunto de instrumentos para recolher dados sobre o gelo lunar e outros recursos já encontrados na mesma zona.
“Estes recursos poderão eventualmente ser colhidos para sustentar a exploração humana na Lua, em Marte — e mais além!”, diz a agência espacial em comunicado.
Ainda não é claro, no entanto, como é que os nomes serão anexados ao rover, mas a NASA já protagonizou projetos semelhantes para envolver a comunidade.
A missão Artemis, que vai levar ao nosso satélite a primeira mulher e a primeira pessoa de cor, já tinha convidado os interessados em 2022 a incluir o seu nome numa pen numa viagem a bordo do Artemis I, o primeiro teste de voo não tripulado do foguetão do Sistema de Lançamento Espacial e da nave espacial Orion.
Uma missão parecida — mas muito mais longínqua — à lua de Júpiter, Europa, leva consigo os nomes de quem se inscreveu gravados com feixes de eletrões em chips de silício aproximadamente do tamanho de uma moeda: cada linha de texto tem 1/1000 da largura de um cabelo humano.
O ZAP já tem o seu bilhete e vai fazer parte desta “jornada arriscada”. Se quiser o seu nome “lá em cima”, só precisa de enviar o seu primeiro e último nome e um código pin para a NASA através do seu website.