O nosso Sol pode parecer um ponto perfeito de luz intensa, mas raras vezes o é… como tem acontecido nas últimas semanas, em que não têm sido visíveis quaisquer manchas solares.
A nossa estrela é bastante mais activa do que a luminosidade que nos chega pode fazer pensar, e são frequentes as “tempestades” na sua superfície e o surgimento de manchas solares – zonas de actividade magnética intensa e que normalmente têm uma temperatura bastante inferior à da restante superfície – mas ainda assim de mais de 3500°C.
Mas, segundo conta o Space.com, há mais de duas semanas que Sol está completamente limpo de manchas solares.
Segundo os cientistas, o fenómeno é normal e comprova o comportamento esperado do ciclo de actividade solar de 11 anos, sendo sinal de que estaremos a aproximar-nos do período de actividade mínima.
“As manchas solares são regiões negras de actividade magnética complexa na superfície do Sol, pelo que o número de manchas solares visíveis numa dada altura é um indicador da actividade solar”, explica a NASA numa nota publicada a semana passada.
Para nós, terrestres, isso não implica qualquer alteração no “sol” que iremos ter ao longo das próximas semanas, meses ou anos…
A falta de manchas solares não significa sequer que a actividade solar vai simplesmente parar. Outros tipos de actividade solar, como por exemplo os buracos coronais, continuarão a expelir material solar para o espaço e amplificar as auroras polares.
Mas este será um período de maior descanso para os satélites, que estão mais expostos às tempestade solares e que até podem chegar a afectar comunicações e outros sistemas electrónicos nos casos de maior intensidade.
Abaixo, um registo animado da variação do aspecto do Sol nos últimos anos – e como as suas características manchas solares desapareceram completamente em Março.
ZAP // Aberto até de Madrugada