Esta semana atingiu um pico que não se via há muito tempo. Prevista descida ligeira, mas no futuro a longo prazo…
Os preços dos combustíveis registaram na segunda-feira passada nova subida.
No caso do gasóleo, foi mesmo o maior aumento desde Setembro do ano passado, a rondar os 3 cêntimos.
O litro de gasolina subiu, mas menos, com uma subida média de 1,3 cêntimos.
Estes números são, em grande medida, consequência do valor do barril de Brent – a referência na Europa – que chegou a um pico do último meio ano, superando os 90 dólares por barril (e há quem estime que ultrapasse os 100 dólares ainda em 2024).
Há limites à produção, há novas regras, há guerra em Gaza.
Pedro Sousa Carvalho avisa que estamos em “tempos muito turbulentos” no contexto dos preços dos combustíveis.
“Temos muita procura, pouca oferta e um escalar de tensão no Médio Oriente a envolver o Irão – que é tão só o terceiro maior produtor de petróleo na Organização dos Países Exportadores de Petróleo”, lembrou o comentador de assuntos económicos, na rádio Antena 1.
O receio de uma guerra directa entre Irão e Israel cria instabilidade e assusta os mercados.
Portugal acaba por “sofrer” com todos estes acontecimentos. Um “sofrimento” que se reflecte no mercado.
E o cenário “não é animador” para o futuro: a escalada dos preços nos combustíveis até pode adiar a descida da inflação, avisa Pedro Sousa Carvalho.
Olhando para o portal do Preço dos Combustíveis, verificamos que há postos onde o litro da gasolina simples ultrapassa os 2,13 euros.
Na próxima semana os preços devem descer ligeiramente: o preço médio do gasóleo deverá descer 2,5 cêntimos e o da gasolina 1 cêntimo por litro, avança o Automóvel Club de Portugal.
Ja tivemos o barril a 120 euros com impostos mais altos e a gasolina custava cerca de 1,20€. Isto é pura e simplesmente roubo e máfia.
Corrijo, o barril de Brent atingiu um máximo de US$ 147 em 2008 e o Diesel normal na Galp custava 1,43€ (na altura o mais barato, pois havia o também o premium chamado Hi-energy que era ainda mais caro cerca de 5 cent./l , e que entretanto deixou de ser comercializado por causa da introdução por lei de um Diesel low cost, que viria a ser mais barato 2 cent./l que o normal, e que é aquele que hoje quase todos os portugueses usam), hoje temos o petróleo 35% mais barato e o Diesel 25% mais caro o que perfaz um acréscimo de cerca de 100% pois utilizando a formula de calculo de 2008 o disel deveria custar hoje 0,89€/L.