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“O que gostava de fazer antes de morrer?”, pergunta a Malaysia Airlines

DR malaysiaairlines.com

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A companhia aérea Malaysia Airlines lançou na passada segunda-feira um concurso online que gerou polémica na internet.

A acção de marketing, chamada “My Ultimate Bucket List” (“A minha derradeira lista de coisas a fazer antes de morrer”) não teve a repercussão positiva esperada nas redes sociais, com os internautaus a considerar a campanha “insensível”.

Este ano, acidentes envolvendo dois aviões da Malaysia Airlines mataram 537 pessoas: o voo MH370 desaparecido na Indonésia e o voo MH17 abatido na Ucrânia.

Quase seis meses após o desaparecimento inexplicável do voo MH370, a Malaysia Airlines lançou o concurso, que pedia a clientes australianos e neozelandeses que descrevessem em 500 palavras ou menos “um desejo da sua lista derradeira, onde gostaria de realizar esse desejo, e por que motivo”.

Os 16 vencedores da competição receberiam um iPad ou passagens de ida e volta para a Malásia.

Na manhã desta quarta-feira, o link original para o site do concurso tinha já sido removido do site da companhia aérea.

O concurso ainda está em vigor, mas, após as fortes críticas, a pergunta foi reformulada, e pede agora apenas aos concorrentes que descrevam os destinos e actividades que têm na sua “lista de coisas a fazer”.

Mudanças

Afectada por uma forte queda nas vendas de passagens aéreas após os dois desastres aéreos, a Malaysia Airlines aumentou os descontos para algumas rotas e lançou promoções especiais para recuperar o negócio.

Como parte de um plano de recuperação, a companhia aérea dispensou 6 mil funcionários – cerca de 30% de sua força de trabalho.

A empresa anunciou também que passará a ser completamente estatal e terá um novo director executivo.

Equipas de investigadores ainda estão à procura do voo MH370, que ia de Kuala Lumpur para Pequim quando desapareceu, no dia 8 de março.

A queda do voo MH17 na Ucrânia, que matou 298 pessoas, também continua sendo investigada. O avião foi abatido no dia 17 de julho.

Não bastavam estes 2 desastres, uma iniciativa de marketing desastrosa ainda veio ajudar.

ZAP / BBC

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