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A água não faturada nunca foi tão pouca em Famalicão – mas o que é água não faturada?

Redução histórica, valor mais baixo de sempre: 36%. Escolas, piscinas e incêndios entram nas contas, além das infraestruturas e contadores “velhos”.

Vila Nova de Famalicão registou o número mais baixo de sempre de água não faturada, no ano passado.

36% de água não faturada, depois de uma redução histórica de 11%, de acordo com o comunicado enviado pela Câmara Municipal de Famalicão ao ZAP.

Os números foram apresentados na semana passada, durante uma reunião do executivo municipal.

O presidente da Câmara, Mário Passos, salientou os esforços que a autarquia tem feito no combate ao desperdício de água na rede pública.

As medidas mais importantes nesse combate têm sido: substituir condutas, reparar defeitos de conceção da própria rede, reduzir pressão na rede, criar zonas de monitorização e controlo, substituir mais de 20 mil contadores envelhecidos e fiscalizar consumos ilícitos e ligações clandestinas ao saneamento.

Mas o autarca quer mais: “São números que nos deixam confiantes no trabalho que estamos a desenvolver, mas que ainda assim não nos satisfazem” – a ideia é baixar dos 36% para os 29% já neste ano; depois 19% em 2026 e a meta é chegar aos 14% em 2027.

E, afinal, o que é água não faturada?

É toda a água que, depois de captada, tratada, transportada, armazenada e distribuída, não chega a ser faturada.

A água não faturada passa pelos consumos autorizados não faturados: escolas, complexos desportivos, piscinas municipais, combate a incêndios, entre outros.

Mas também passa pelas perdas reais de água, relacionadas sobretudo com o envelhecimento da rede de infraestruturas de distribuição de água, e as perdas comerciais que advêm, por exemplo, da existência de um parque de contadores envelhecido.

ZAP //

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