A polémica estalou quando a ministra da Justiça de França, Christiane Taubira, não cantou o hino nacional, conhecido como La Marseillaise (A Marselhesa), numa cerimónia de comemoração da abolição da escravatura.
Escrito em 1792 como uma forma de incentivar as tropas francesas na luta contra exércitos estrangeiros, o hino tem no seu refrão a frase “a nossa terra de sangue impuro se saciará“.
Uma personalidade polémica em França, associada à esquerda radical, a ministra Christiane Taubira foi muito criticada na internet e acusada de não cantar o hino como forma de posicionamento político.
O político Geoffroy Boulard escreveu no Twitter: “Taubira não está a canta o La Marseillaise, sob o pretexto de não conhecer a letra. Demissão!”.
A ministra da Justiça defendeu-se no Facebook. “Em algumas ocasiões, é mais apropriado reflectir do que cantar como se estivéssemos num karaoke”.
A polémica ficou ainda mais intensa depois de o actor francês Lambert Wilson comentar o assunto.
Wilson descreveu a letra do hino como “terrível, racista, xenofóbica” e pediu que fosse alterada.
O comentário de Wilson foi amplamente discutido online, com muitos a concordar com o seu ponto de vista, enquanto outros o consideraram ofensivo.
Ouvido pela BBC, Geoffroy Boulard defendeu a sua crítica à ministra.
“Não tem nada a ver com ser negro ou branco”, disse. “Isto é sobre identidade e orgulho nacional.”
ZAP / BBC
O hino francês foi escrito em 1972? A sério?
LOL
Caro “Alcunha”,
No universo paralelo em que o autor da notícia estava, A Marselhesa foi escrita em 1972.
Mas no nosso universo, foi em 1792. Está corrigido.
Obrigado pelo seu reparo.