O cântaro foi à Fontana… mas não pôde lá ficar

TomasSereda / Canva

Fontana di Trevi, em Roma, Itália

Está a circular na internet um vídeo de uma turista que invadiu a Fontana di Trevi, para se abastecer de água.

O calor extremo tem afetado todo o sul da Europa, este verão. A hidratação é, por isso, imprescindível, o que levanta uma questão: vale tudo para matar a sede?

“Tudo” depende do contexto… Esta terça-feira circulou nas redes sociais um vídeo de uma turista a invadir e a escalar a mítica Fontana di Trevi, em Roma, para encher a sua garrafa de água.

Foi uma estratégia engenhosa e inovadora, com o propósito evidente de “matar a sede”. Mas com que necessidade e a que custo?

Se a questão “vale tudo para matar a sede?” é um dilema, nesta situação, não é assim tão óbvio que se trate de um dilema, uma vez que, certamente, a senhora teria, à sua volta, outras soluções – e até mais fáceis – para se abastecer.

Além disso, há no local avisos que proíbem a passagem… mas, mesmo assim, a “aventureira” decidiu invadir o monumento.

A mulher foi advertida por alguém responsável pela segurança do local, mas não se sabe ainda se acabou por ser multada ou apenas identificada.

A Fontana di Trevi – uma obra de Nicola Salvi e Giuseppe Pannini – foi concluída em 1762, no coração da capital italiana.

Em 2020, foi anunciada a colocação de barreiras de proteção, no monumento. A medida visava proteger a fonte de vandalismos, bem como de comportamentos inadequados de alguns dos milhões de turistas que todos os anos visitam Roma.

Miguel Esteves, ZAP //

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