Nuno Melo e Telmo Correia, subscritores de uma moção de estratégia para o CDS-PP, desafiaram os candidatos à liderança a “construírem” uma “plataforma mais ampla” de unidade e evitar um partido “balcanizado” no congresso.
Os subscritores da moção Direita Autêntica, Nuno Melo e Telmo Correia, desafiaram esta quarta-feira os candidatos à liderança do CDS a construírem uma “plataforma mais ampla” para evitar a “balcanização” do partido no próximo congresso em janeiro.
“Afigura-se como essencial, do nosso ponto de vista, evitar uma excessiva fragmentação do partido. Um CDS balcanizado terá maior dificuldade em fazer a afirmação que é necessária” após o congresso, lê-se num comunicado assinado pelos dos dois deputados.
Os dois dirigentes centristas anunciaram que vão contactar nos próximos dias os subscritores de moções de estratégia global ao congresso e candidatos “tendo em vista a construção de uma plataforma mais ampla para enfrentar de forma mais sólida o próximo ciclo político” em que o principal é “discutir ideias”.
“Queremos ser construtores e geradores de unidade e não de queixas ou acertos de contas”, garantem Nuno Melo e Telmo Correia, em que prometem retirar as suas conclusões desses contactos, que depois “serão públicas”.
Segundo o Público, depois de o comunicado ser tornado público, João Almeida referiu ter afirmado, “desde o início do processo”, o seu “compromisso com a união do partido e o diálogo com todos”, acrescentando: “Como tal a minha disponibilidade é total”.
Até ao momento, há pelo menos quatro candidaturas anunciadas – João Almeida, deputado e porta-voz do partido, Filipe Lobo d`Ávila, antigo deputado que criou um grupo crítico da ainda liderança, Juntos pelo Futuro, Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), e Carlos Meira, ex-líder da concelhia de Viana do Castelo.