/

Novo vídeo de agressão entre jovens circula nas redes sociais

5

https://www.youtube.com/watch?v=puQ6xgj4i_Q

Há um novo vídeo de uma agressão entre jovens a circular nas redes sociais, que mostra um grupo de raparigas a agredir uma adolescente de 13 anos perto da Escola EB23 Pedro Eanes Lobato, na Amora, no Seixal.

Como se observa no vídeo divulgado, a adolescente é confrontada com mensagens que terá enviado e acaba por ser agredida por diversas outras jovens, uma de cada vez. Uma das agressoras já será maior de idade.

“Nada de ajuntamentos”, diz uma das agressoras. Depois, outra rapariga acaba por dá um estalo na cara da jovem, ao mesmo tempo que afirma: “Se fazes queixa minha na polícia vais levar na cara”.

A mãe da vítima diz ter apresentado queixa esta quinta-feira, mas voltou à polícia esta sexta para entregar o vídeo porque as autoridades terão informado que não podiam fazer nada sem provas das agressões.

“A minha filha andava a receber ameaças há vários dias. Tanto que, na quarta-feira, nem a deixei ir à escola. Ontem ela pediu-me para ir com uma amiga a casa da avó e fizeram-lhe uma espera. Nem consigo ver estas imagens, o que lhe fizeram não tem perdão“, contou Maria Carvalho ao Correio da Manhã.

De acordo com o jornal, a mãe da jovem apresentou queixa da PSP e quer que os vídeos sejam divulgados “para que não hajam outras meninas a ser agredidas que tenham medo de se queixarem”.

A PSP já está a investigar o caso que ocorreu esta quinta-feira, existindo vídeos dos factos que estão no processo, disse hoje à Lusa fonte policial.

“A PSP deslocou-se ao Centro de Saúde da Amora para uma ocorrência em que uma jovem teria sido agredida por outros alunos da escola. No local, a PSP identificou testemunhas e recolheu elementos para a participação”, disse à Lusa fonte da PSP.

“A mãe deslocou-se à PSP e disponibilizou vídeos com a jovem a ser agredida. A PSP juntou os vídeos à participação e vai entregar no tribunal”, acrescentou a mesma fonte, sublinhando que as autoridades estão a procurar apurar a identidade das agressoras e é uma “questão de tempo” até o conseguirem.

Apesar de as agressões não terem tido lugar dentro do recinto escolar, Célia Almeida, diretora do agrupamento, adiantou ao Jornal de Notícias que a direção vai abrir procedimentos escolares, ouvir agressoras e vítima, para “garantir a segurança e evitar confrontos dentro da escola”.

ZAP // Lusa

5 Comments

  1. Já que a justiça/lei se exclui de responsabilizar “menores” que tem atitudes de maiores então que comecem a fazer dos seus encarregados de educação imputaveis directos dos seus actos de vandalismo.
    Talvez dessa forma, arranjem tempo para se preocupar com a educação e actos que os seus educandos têm na rua.

  2. São pretas a agredir uma branca. Imaginemos que fosse o contrário…
    Este comportamento da imprensa demonstra um racismo intolerável.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.