O mês de junho foi o mais quente dos últimos 10 anos e o 5.º desde 1931, com temperatura média do ar de quase 22 graus Celsius, “muito superior” ao normal, informou o IPMA.
Segundo os dados do resumo climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, disponível no seu site, “junho caracterizou-se como um mês extremamente quente e seco” e registou mesmo duas ondas de calor, condições a que se acrescenta uma precipitação abaixo da média.
“Junho de 2015 é o mais quente dos últimos 10 anos e o 5.º mais quente desde 1931“, resume o IPMA, recordando que os meses de junho de 2004 e de 2005 foram os mais quentes desde 1931, com temperaturas médias de 23,25 e 22,81 graus, respetivamente.
O valor médio da temperatura média do ar foi de 21,85 graus Celsius, “muito superior ao valor normal”, com “anomalia” de mais 2,42º C.
Nas temperaturas máximas do ar, o valor médio mensal atingiu 29° C e “também foi muito superior ao normal, com anomalia de mais 3,64° C”, sendo o terceiro mais elevado para junho desde 1931. O recorde registou-se em 2004 quando a temperatura chegou a 30,14° C.
A média da temperatura mínima foi de 14,70° C, superior ao normal em mais 1,20º C.
Uma das duas ondas de calor registou-se nos primeiros dias do mês, entre os dias 3 e 10, e afetou grande parte do território, com exceção para o litoral norte e centro, e a outra sentiu-se nos dias 25 e 30 e atingiu as regiões interiores do norte e centro.
O valor médio da quantidade de precipitação em junho foi mais baixo que a média, correspondendo a cerca de 60% do normal, refere o IPMA.
/Lusa
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