O Novo Banco teve lucros de 560,8 milhões de euros em 2022, o triplo dos resultados positivos registados em 2021. O aumento das taxas de juro e as comissões ajudaram.
Em 2021, o Novo Banco tinha tido pela primeira vez lucros anuais, de 184,5 milhões de euros. Mas, em 2022, os resultados positivos líquidos do banco dispararam “200%” para um valor recorde de 560,8 milhões de euros, como nota o Dinheiro Vivo.
Trata-se do segundo melhor resultado da banca privada em Portugal, em termos de lucros, apenas atrás do Banco Santander.
O Novo Banco explica os lucros com o “crescimento sustentado do negócio”, a “sólida geração de receita e capital” e a “redução de imparidades e provisões”.
Mas o aumento das taxas de juro teve decisivamente um impacto nestes resultados positivos. “A diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos aos aforradores, melhorou 9,1% para 625,5 milhões de euros, à boleia da subida generalizada das taxas de juro”, destaca o Dinheiro Vivo.
Já as comissões cobradas aos clientes renderam ao Novo Banco 293,3 milhões de euros, “mais 3,8% do que em 2021”, atesta a mesma publicação.
A venda da sede do banco na Avenida da Liberdade, em Lisboa, também teve impacto nos resultados líquidos. O negócio representou ganhos de 71,5 milhões de euros.
Criado em Agosto de 2014, aquando da resolução do Banco Espírito Santo (BES), o Novo Banco é, de momento, detido em 75% pelo fundo de investimento norte-americano Lone Star, sendo o restante capital detido pelo Fundo de Resolução bancário (entidade da esfera pública) e directamente pelo Estado português.
O banco mantém divergências com o Fundo de Resolução quanto a uma injecção de capital de 169 milhões de euros relativa a 2020.
ZAP // Lusa
E os contribuintes, todos nós, vão ganhar alguma coisa com isto?
Teoricamente se triplicam os lucros pagam mais impostos. Teoricamente…