Apenas 27 das 49 medidas que integram o plano do Novo Banco para a resposta às falhas encontradas pelas auditorias da Deloitte já foram avante. A expectativa é que todas as medidas estejam implementadas até Dezembro de 2022.
Desde 2020 que o Novo Banco definiu uma série de medidas que teriam como objetivo responder às falhas identificadas nas auditorias da Deloitte, mas pouco mais de metade destas propostas avançaram desde então.
Esta conclusão partiu de uma terceira auditoria especial feita pela Deloitte à instituição, escreve o Público. O plano inicial do Novo Banco previa a aplicação de 41 medidas para mitigar as falhas apontadas, tendo mais tarde sido acrescentadas outras oito medidas.
No total, dividiam-se em três áreas — melhorias dos processos internos do banco associados à concessão de crédito, acompanhamento e recuperação de operações de crédito; melhorias dos processos de tomada de decisão, com um maior volume de informação de suporte; e melhorias no que diz respeito à aquisição e alienação de ativos.
No entanto, das 49 medidas que o banco previa pôr em prática, apenas 27 já foram concluídas e implementadas na totalidade, de acordo com um ponto de situação attualizado em Novembro de 2021.
Entre as restantes que não avançaram, quatro dizem respeito a “processos de melhoria contínuos que irão manter-se como foco de atuação do banco”, quatro estão curso, 12 estão atrasadas e duas ainda nem sequer foram iniciadas.
O relatório da Deloitte remata afirmando que o objetivo do Novo Bancoé que as medidas sejam implementadas na totalidade até ao fim deste ano.
