Instituições anunciou esta semana lucros de 267 milhões de euros relativos ao primeiro semestre de 2022.
Apesar dos resultados positivos (relativos ao primeiro semestre do ano), o Novo Banco vai prosseguir com a estratégia de redução e custos, devendo encerrar mais balcões até ao início de 2023. O anúncio foi feito pelo novo presidente da instituição ontem, no decorrer de uma conferência com analistas, escreve o Jornal de Negócios. A meta será passar para 273 balcões nos primeiros meses de 2023.
Ainda assim, Mark Bourke não adiantou se a medida terá impacto no quadro de pessoal, atualmente composto por 4.167 pessoas.
A intenção foi sublinhada, de facto, numa altura em que o Novo Banco enfrenta um momento positivo, após anos sucessivos de prejuízos. O mesmo foi assumido pelo novo responsável. “O negócio está a trabalhar a todo o vapor, estamos a alcançar resultados”. Mark Bourke fez questão de passar em revista os números mais recentes do banco, sobretudo os lucros de 267 milhões de euros – que no futuro próximo podem ser melhorados em função das taxas (com especial destaque para a Euribor).
Ainda de acordo com a mesma fonte, o Novo Banco beneficiava de um volume de crédito bruto a clientes de 25,5 mil milhões de euros, com as empresas a representar 56% deste valor, enquanto o restante era referente a famílias, entre crédito à habitação e 6% de empréstimos ao consumo. O crédito a empresas constitui 14 mil milhões de euros, ao passo que as famílias devem cerca de 11 mil milhões.
Mark Bourke fez ainda saber que não vê “qualquer stress” no que respeita às provisões de crédito, tendo, por isso a convicção, de que mantendo os custos e restantes indicadores controlados, a instituição terá “um negócio muito atrativo”.