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Filha do ministro da Defesa nomeada directora do Banco da Nação Argentina aos 26 anos

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infobae.com

Maria Delfina Rossi, 26 anos, nova presidente do Banco da Nação Argentina

A economista Maria Delfina Rossi foi nomeada directora do Banco da Nação Argentina. Rossi tem 26 anos e é filha do actual ministro da Defesa da Argentina.

Nascida em Rosario, na Argentina, em Setembro de 1988, filha do ministro da Defesa argentino, Agustín Rossi, a nova directora do Banco da Nação Argentina Maria Delfina Rossi radicou-se em 2002 em Barcelona, Espanha, onde se licenciou em Economia. Fez um mestrado em Economia em Florença, Itália.

Delfina Rossi teve uma participação política activa na Catalunha, tendo sido candidata ao parlamento europeu pela coligação de esquerda Iniciativa pela Catalunha Verde – Esquerda Unida e Alternativa.

Definia-se no seu Twitter como “feminista, ecologista e de esquerda. Nascida na Argentina, politizada em Barcelona”. Segundo o Clarin, removeu a descrição antes do anúncio da sua nomeação.

A nomeação foi publicada esta quinta-feira no “Boletín Oficial”, o Diário da República da Argentina, tendo sido assinada pela presidente Cristina Kirchner, pelo seu chefe de gabinete, Aníbal Fernández, e pelo ministro da Economia, Axel Kicillof.

A economista, nomeada aos 26 anos para liderar a maior instituição financeira do país, não entende as críticas de que a sua nomeação tem sido alvo.

“Cheguei ao BNA pelo meu percurso académico e profissional”, diz Rossi”, “mas parece que alguns ligam mais ao meu ADN do que ao meu trajecto”.

Para a nova directora do Banco estatal argentino, entidade correspondente ao Banco de Portugal, as críticas são resultado da “constante estigmatização contra a juventude, da discriminação contra as mulheres e da necessidade constante de criticar qualquer decisão do governo”.

Mas no país das Pampas, há quem diga que à mulher de César — e à filha de Agustín — não basta ser séria, é preciso não parecer que não é.

ZAP

6 Comments

  1. Nesta idade não pode haver especialistas em quase nada. Falta-lhes tempo de estudo, experiência, amadurecimento. São só aspirantes a especialista. Quanto aos especialistas contratados por este governo são iguais aos contratados pelos outros governos todos. São apenas boys, rapaziada amiga! Quando acontece isto ou aquilo, por mais raro que seja, por mais estranho que se afigure, logo nas televisões aparecem montes de especialistas a comentar, a opinar, a enfastiar.

  2. Com a qualidade dos “especialistas” (já com alguma idade) que se tem visto a liderar a Europa, o FMI, etc, etc, eu não tenho qualquer problema em confiar mais numa pessoa desta idade do que nos “especialistas com muita experiência”!!

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